Brasil

Nova fase da Lava Jato é intitulada "nunca durma"

Nessum dorma: o nome da 19ª fase da Operação Lava Jato faz referência a um trecho da ópera Turandot criada em 1926 pelo compositor italiano Giacomo Puccini


	Nessum dorma: o nome da 19ª fase da Operação Lava Jato faz referência a um trecho da ópera Turandot criada em 1926 pelo compositor italiano Giacomo Puccini
 (Arquivo/Agência Brasil)

Nessum dorma: o nome da 19ª fase da Operação Lava Jato faz referência a um trecho da ópera Turandot criada em 1926 pelo compositor italiano Giacomo Puccini (Arquivo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 10h53.

São Paulo - A 19ª fase da Operação Lava Jato, denominada Nessun Dorma, faz referência a um trecho da ópera Turandot criada em 1926 pelo compositor italiano Giacomo Puccini.

Em Nessun Dorma, a princesa Turandot determina que ninguém deve dormir: todos passariam a noite tentando descobrir o nome do príncipe desconhecido.

O alvo do novo desdobramento da nova ação da Polícia Federal são pagamentos no exterior. O executivo José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, foi preso preventivamente em Santa Catarina.

Ele é suspeito de ter pago propinas em cima de contratos da empreiteira com a Eletronuclear que somavam R$ 140 milhões, entre 2011 e 2013.

Os valores teriam sido pagos para a Aratec, empresa controlada pelo ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva. José Antunes será levado para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

Othon Luiz foi preso em 28 de julho na Operação Radioatividade. Nome de grande prestígio na área, o almirante, no fim dos anos 1970 (governo general Ernesto Geisel) participou diretamente do projeto do submarino nuclear brasileiro

O alvo desta nova fase - denominada Nessun Dorma - são propinas que teriam sido pagas envolvendo a diretoria internacional da Petrobras.

Trinta e cinco policiais cumprem 11 mandados judiciais, sendo sete mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleoPolícia Federal

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho