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Notiticação de casos de zika passa a ser obrigatória

O Ministério da Saúde afirmou que o registro de casos de infecção pelo vírus zika terá notificação obrigatória no Brasil


	Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika vírus
 (Luis Robayo/AFP)

Aedes aegypti, mosquito transmissor do zika vírus (Luis Robayo/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2016 às 20h30.

O registro de casos de infecção pelo vírus Zika terá notificação obrigatória no Brasil. O anúncio foi feito hoje (1º) pelo Ministério da Saúde, que deve anunciar os detalhes da medida na próxima semana. 

Atualmente, a pasta não contabiliza o número de pacientes que tiveram a doença, e as secretarias não são obrigadas a registrar todos os casos, já que a capacidade de diagnóstico laboratorial do Brasil ainda é baixa e também porque em 80% das ocorrências não aparecem sintomas.

Há duas semanas, o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, informou que a pasta está aumentando a capacidade de diagnóstico laboratorial e  que, com isso, a notificação dos casos seria reavaliada. Na ocasião, Maierovitch disse que a pasta aumetaria de mil para 20 mil a capacidade mensal de diagnósticos de Zika no país.

Atualmente, o método de diagnóstico do Zika é o sentinela, pelo qual alguns casos de uma região são comprovados laboratorialmente e os seguintes, pelos sintomas. Em novembro, o governo brasileiro confirmou que a infecção pelo vírus Zika em gestantes pode causar microcefalia no feto, porém, nem toda gestante que for afetada pela doença terá o bebê com a malformação.

A microcefalia tem outros fatores causadores, como infecções pelo citomegalovírus, por toxoplasmose e por rubéola.

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