Chapecoense: nesta segunda-feira, a direção do Marcílio Dias emitiu nota para se explicar, isentando Pereira (Buda Mendes/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 12h41.
Última atualização em 20 de fevereiro de 2017 às 12h46.
Itajaí - Um vice-presidente do Marcílio Dias, time de Itajaí que disputa a segunda divisão do Campeonato Catarinense, criou polêmica no último domingo ao afirmar que o seu clube não precisa da queda de um avião para crescer, numa clara referência à Chapecoense. A declaração de Mauro Pereira aconteceu numa transmissão ao vivo na página do Marcílio Dias no Facebook.
"Muita gente me cobrou para não falar isso, mas: o avião do Marcílio Dias não precisa cair para a gente transformamos esse time uma potência do futebol catarinense, do futebol brasileiro. Não precisamos de tragédia para tornar nosso time grande", disse o dirigente.
Nesta segunda-feira, a direção do Marcílio Dias emitiu nota para se explicar, isentando Pereira. "A declaração de que o Marcílio Dias não precisa passar por uma tragédia para se reerguer está colocada pelo diretor no contexto do programa de sócio-torcedor do clube.
Temos a consciência de que uma administração séria, transparente e comprometida, como existe na Chapecoense, é fator determinante para o sucesso de um programa de sócios.
A colocação está no sentido de que a torcida precisa ser solidária ao processo de renovação do clube, sem a necessidade de passar por uma tragédia para que isso venha a acontecer", tenta se explicar o clube de Itajaí.
"Em momento algum a declaração visou desmerecer, diminuir ou denegrir a Associação Chapecoense de Futebol, um exemplo a ser seguido pelo Marcílio Dias em termos de administração, e que temos o total respeito e entendimento de sua grandeza, inclusive antes da tragédia acontecer. Transmitindo a mensagem do nosso vice-presidente, pedimos desculpa àqueles que se sentiram ofendidos pela declaração, e que em momento algum ela foi relacionada a diminuir a tragédia ou nosso coirmão de Chapecó, um exemplo a ser seguido dentro e, principalmente, fora de campo", completa a nota do Marcílio Dias.