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Em casos como o de Delcídio, votação será aberta, diz Renan

Todas as futuras ações semelhantes às de Delcídio serão votas de maneira aberta no Senado


	Renan Calheiros: todas as futuras ações semelhantes às de Delcídio serão votas de maneira aberta no Senado
 (Paulo Whitaker/REUTERS)

Renan Calheiros: todas as futuras ações semelhantes às de Delcídio serão votas de maneira aberta no Senado (Paulo Whitaker/REUTERS)

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 10h23.

Brasília - O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou na noite desta quinta-feira, 25, que, após a votação que manteve a prisão do líder do governo na Casa, Delcidio Amaral (PT-MS), decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), todas as futuras votações semelhantes serão abertas na Casa.

O peemedebista destacou que a decisão da maioria do plenário pela votação aberta no caso do petista revogou o dispositivo do Regimento Interno do Senado que estabelecia que esse tipo de votação deveria ser secreta.

"Nos já avançamos com relação a ampliação das modalidades (cuja cotação é aberta), esta (prisão de parlamentares) não estava incluída, mas, hoje, por deliberação da maioria do plenário do Senado Federal, ela passa a ser incluída antes mesmo da decisão do Supremo Tribunal Federal", afirmou Renan em entrevista à imprensa após a sessão.

A decisão do STF a que ele se referia foi a liminar concedida pelo ministro do Supremo Luís Edson Fachin, minutos antes da decisão dos senadores, para que a votação do caso de Delcidio fosse aberta.

O presidente do Senado destacou que o Regimento Interno é um conjunto de regras que o parlamento aprova para organizar melhor os trabalhos, mas que pode a qualquer momento ser revogado pela maioria dos parlamentares.

"Então hoje, pela maioria dos senadores e senadoras, foi revogado o dispositivo do Regimento que dizia que essa votação era secreta", afirmou o peemedebista na entrevista.

Questionado se a votação de Delcidio tivesse sido secreta o placar teria sido outro, Renan afirmou que não. Ele avaliou que a sessão desta quarta-feira tenha sido "talvez" o "dia mais doloroso do Congresso Nacional, do Senado especificamente".

"Mas nós fizemos a nossa parte, cumprimos a Constituição e rapidamente decidimos. E o resultado foi a manutenção da decisão do Supremo", ponderou.

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