Brasil

"Nos cabia fazer o primeiro gesto", diz Onyx sobre aceno à oposição

Onyx disse que conversou com Bolsonaro e concluiu que governo deveria demonstrar "humildade e maturidade" de "estender a mão" aos adversários

Onyx Lorenzoni: ministro-chefe da Casa Civil defende entendimento entre o novo governo e a oposição (Valter Campanato/Agência Brasil)

Onyx Lorenzoni: ministro-chefe da Casa Civil defende entendimento entre o novo governo e a oposição (Valter Campanato/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de janeiro de 2019 às 11h35.

Última atualização em 2 de janeiro de 2019 às 11h50.

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, reforçou em entrevista o aceno feito à oposição durante seu discurso de transmissão de cargo, nesta manhã.

Onyx disse ter se reunido mais cedo com o presidente Jair Bolsonaro e concluído que o novo governo deveria demonstrar "humildade e maturidade" de "estender a mão" aos adversários neste início de gestão.

"A eleição tem que ser superada e o entendimento tem que surgir", afirmou, acrescentando que exemplos de outros países demonstram que o Brasil poderia se beneficiar de um pacto nesse sentido. "Conversei com o presidente nesta manhã e entendemos que nos cabia fazer o primeiro gesto", emendou.

Onyx evitou polemizar sobre a criação de cargos comissionados em posições de chefia no Itamaraty. A publicação da notícia no Diário Oficial repercutiu na diplomacia, por contrariar a tradição da pasta de nomear diplomatas de carreira para a vaga.

Onyx disse que cada ministro recebeu do presidente eleito "carta branca" para definir o desenho de cada pasta. "Se o ministro Ernesto (Araújo) pediu, é porque tinha necessidade", disse.

Acompanhe tudo sobre:Oposição políticaJair BolsonaroOnyx LorenzoniGoverno Bolsonaro

Mais de Brasil

Bolsonaro tem crise de soluço e passa por atendimento médico na prisão da PF

Senado vai votar PL Antifacção na próxima semana, diz Davi Alcolumbre

Entrega de 1ª escola de PPP de SP deve ser antecipada para início de 2026

Após prisão, PL suspende salários e atividades partidárias de Bolsonaro