Brasil

Norte e Nordeste devem receber 91% dos 400 médicos cubanos

Até o final do ano, mais 3,6 mil profissionais cubanos chegam ao Brasil para ocupar os postos remanescentes


	Médicos em hospital: os municípios do Norte e Nordeste devem receber 364 dos 400 médicos cubanos que começam a atuar no Brasil a partir do próximo dia 16
 (Mario Tama/ Getty Images)

Médicos em hospital: os municípios do Norte e Nordeste devem receber 364 dos 400 médicos cubanos que começam a atuar no Brasil a partir do próximo dia 16 (Mario Tama/ Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2013 às 13h27.

Brasília – Os municípios do Norte e Nordeste devem receber 364 dos 400 médicos cubanos que começam a atuar no Brasil a partir do próximo dia 16, por meio do Programa Mais Médicos. Eles passam por um curso com duração de três semanas e ainda farão uma avaliação antes de serem encaminhados aos municípios. O balanço foi divulgado hoje (3) pelo Ministério da Saúde.

Os selecionados, que representam 91% dos profissionais cubanos que desembarcaram no Brasil, vão atuar em unidades básicas de Saúde de 187 localidades. Para o Nordeste, seguem 201 médicos que vão atuar em 105 municípios e um distrito indígena. A Região Norte vai receber 123 profissionais distribuídos em 69 municípios e 12 distritos indígenas.

O primeiro grupo de 400 médicos cubanos que veio atuar no Brasil atende a 29,4% dos 701 municípios que não foram selecionados por nenhum médico no chamamento individual do Mais Médicos: 334 devem atuar em 182 municípios com 20% ou mais da população em situação de extrema pobreza; 26 médicos vão para 24 regiões metropolitanas e 40 vão para 13 distritos indígenas.

Até o final do ano, mais 3,6 mil profissionais cubanos chegam ao Brasil para ocupar os postos remanescentes, após novas rodadas de chamamento individual de brasileiros e estrangeiros. “Quando os estrangeiros chegam aos municípios, começa o processo de supervisão do trabalho desses médicos nos municípios e avaliações regulares do trabalho deles pelos supervisores”, disse o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Acompanhe tudo sobre:MédicosMinistério da SaúdePolítica de saúdeSaúdeSaúde no Brasil

Mais de Brasil

STF retoma julgamento sobre ampliação do foro privilegiado; mudança pode impactar casos de Bolsonaro

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura