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Nordeste pode receber 6 mil carros-pipa, diz Defesa Civil

A Defesa Civil, no entanto, pondera que é preciso organização das prefeituras no momento de relatar a necessidade de ajuda


	Seca:  a presidente Dilma Rousseff não definiu um período específico para que o pacote de combate à estiagem seja implantado
 (Scott Olson/Getty Images)

Seca:  a presidente Dilma Rousseff não definiu um período específico para que o pacote de combate à estiagem seja implantado (Scott Olson/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 12h09.

Brasília - O secretário nacional de Defesa Civil, Humberto Viana, disse hoje (16) que a quantidade de carros-pipa destinados a combater a estiagem no Nordeste brasileiro pode passar dos atuais 4,9 mil para até 6 mil, mas pondera que é preciso organização das prefeituras no momento de relatar a necessidade de ajuda.

“O que a gente precisa é ter demanda. Às vezes, a informação que é repassada não confere com a realidade. Há falta de oferta de água? Não. O que, na verdade, precisa existir é uma demanda segura, para que a gente possa saber onde é que está precisando levar essa água”, explicou.

Viana ressaltou que o detalhamento das necessidades pelos gestores é importante para garantir a efetividade das demais ações implementadas pela pasta na região, como a oferta de milho para ração animal por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a implantação de cisternas.

“Todos esses programas estão sendo acompanhados e estão chegando à ponta. Essa rede de proteção que foi montada pelo governo nos dá a garantia de que estamos no caminho certo. Necessidade de ampliar e melhorar vai haver sempre, porque isso não é história que começou ontem. Temos um acúmulo histórico de problemas”, completou.

De acordo com o secretário, a presidente Dilma Rousseff não definiu um período específico para que o pacote de combate à estiagem seja implantado. “Temos que compreender que há papéis nesse contexto – o da prefeitura, o do estado, o do governo federal e, sobretudo, o papel do cidadão. Se há pontualmente alguma área não atendida em um contexto de 10 milhões de pessoas afetadas, é preciso que a gente tome conhecimento disso de forma clara.”

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