Brasil

Nomes fortes do PT podem ficar fora da disputa

O partido poderá ceder a vaga de senador no Rio Grande do Sul, na Bahia, no Espírito Santo e no Acre


	O ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli: na Bahia, o PT desistiu de lançar Gabrielli para o Senado; e vai apoiar Otto Alencar, do PSD
 (ABr)

O ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli: na Bahia, o PT desistiu de lançar Gabrielli para o Senado; e vai apoiar Otto Alencar, do PSD (ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 08h39.

Brasília - Embora as decisões não estejam ainda fechadas, porque as convenções não foram realizados, em boa parte dos Estados o PT já tem ideia da oferta que fará para servir de polo de atração dos parceiros. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a vaga de senador será ou do PTB ou do PC do B. "Temos de fortalecer nossos parceiros, porque o PDT já lançou o comunicador Lasier Martins", disse o deputado Henrique Fontana (PT-RS).

O PT poderá ceder também a vaga de senador no Acre para o PC do B, que decidiu manter o ministro Aldo Rebelo à frente do Ministério do Esporte, após pedido da presidente Dilma Rousseff para que ele não concorresse ao governo de São Paulo. Agora, os comunistas cobram a fatura. O senador Aníbal Diniz (PT) já foi lançado à reeleição, mas o PC do B exige que os petistas apoiem a deputada Perpétua Almeida para a vaga. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é simpático a essa ideia.

No Ceará, o PT defende a candidatura do líder na Câmara, José Guimarães, para a disputa ao Senado, mas o PC do B quer apoio à reeleição do senador Inácio Arruda.

Na Bahia, o PT desistiu de lançar o ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrielli para o Senado. Vai apoiar Otto Alencar, do PSD, atual vice do governador Jaques Wagner (PT).

No Espírito Santo o PT deverá sacrificar a senadora Ana Rita para apoiar a eleição de Paulo Hartung, do PMDB. O próprio Lula participou das negociações para que os petistas apoiem o ex-governador capixaba.

Na Paraíba, os petistas defendem a candidatura do ministro Aguinaldo Ribeiro (Cidades), do PP, para o Senado. Seria uma forma de tentar tirar a força da aliança que o PSDB está montando no Estado para promover a candidatura do tucano Aécio Neves à Presidência.

Governadores. A mesma estratégia de ceder aos aliados será adotada em alguns palanques estaduais. O PT não concorrerá mais ao governo do Pará, que já foi administrado pela legenda. O partido vai apoiar Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader Barbalho.

O PT desistiu também de lançar o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, ao governo de Goiás. Apoiará ou o ex-governador Iris Rezende ou o empresário José Batista Jr., o Júnior da Friboi.

Em Santa Catarina, para enfrentar a força da dupla Eduardo Campos-Marina Silva, do PSB, que se aliou à família do ex-senador Jorge Bornhausen, o PT poderá apoiar a reeleição do velho adversário Raimundo Colombo, ex-PFL e DEM, agora no PSD criado pelo ex-prefeito Gilberto Kassab.

No Paraná, o PT está pedindo socorro ao desafeto, o senador Roberto Requião (PMDB), para que ele entre na disputa e aumente as chances de a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) passar para o segundo turno. O PT teme que o tucano Beto Richa se reeleja no primeiro turno.

O partido quer lançar dez candidatos a governador no ano que vem, número igual ao da eleição de 2010, que elegeu Dilma Rousseff presidente da República. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesEleições 2014Governo DilmaPartidos políticosPolítica no BrasilPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas