Brasil

No Twitter, Joaquim Barbosa diz que é cidadão livre

Barbosa disse que hoje é um cidadão livre das amarras do cargo público e que seus críticos "fingem" não saber disso


	Ex-ministro Joaquim Barbosa disse que hoje é um cidadão livre das amarras do cargo público e que seus críticos "fingem" não saber disso
 (Nelson Jr./SCO/STF)

Ex-ministro Joaquim Barbosa disse que hoje é um cidadão livre das amarras do cargo público e que seus críticos "fingem" não saber disso (Nelson Jr./SCO/STF)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2015 às 13h39.

São Paulo - O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa recorreu novamente à sua conta na rede social Twitter para se defender das reações às suas recentes postagens, em que sugeriu a demissão do ministro da justiça, José Eduardo Cardozo.

Barbosa disse que hoje é um cidadão livre e que seus críticos "fingem" não saber disso.

"Cidadão livre": livre das amarras do cargo público. Cidadão na plenitude dos seus direitos, pronto para opinar sobre as questões da 'Pólis'", afirmou ele, há pouco, em seu perfil no twitter.

Barbosa, que se aposentou antecipadamente do STF em julho último, citou ainda a expressão "plumes-à-gage", que, em tradução aproximada, indica quem escreve a serviço de alguém, para se referir aos "furiosos" com os seus comentários e sugeriu a eles "serem livres!".

"Às 'plumes-à-gage' furiosas com meus comentários: experimentem ser livres! Sei que isso seria extremamente penoso e "custoso" para vocês", afirmou ele.

Na madrugada de hoje, Barbosa já tinha se manifestado sobre a relação entre advogados e políticos. Ele defendeu o fato de advogados em processos criminais recorrerem ao juiz quando identificarem "excessos/deslizes" da polícia.

"Nunca a políticos!", disse o ex-ministro do STF. Barbosa afirmou que os que recorrem à política para solucionar questões relacionadas ao âmbito jurídico não buscam a justiça. "Buscam corrompê-la. É tão simples assim", acrescentou.

As críticas a advogados de defesa que recorrem a políticos foram feitas três dias após Barbosa defender a demissão de Eduardo Cardozo. "Nós, brasileiros honestos, temos o direito e o dever de exigir que a presidente Dilma demita imediatamente o Ministro da Justiça", escreveu ele.

As declarações do jurista se dão em meio a informações divulgadas pela revista Veja de que Cardozo teria se encontrado com advogados que defendem empresários envolvidos no suposto esquema de desvio de recursos da Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.

As reuniões não teriam sido publicadas na agenda oficial do ministro, o que levou a oposição a criticar a falta de transparência de Cardozo na condução dos encontros. Cardozo negou que tenha tratado da Lava Jato com advogados. 

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetInternetJoaquim BarbosaRedes sociaisSupremo Tribunal Federal (STF)Twitter

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho