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No Twitter, Eduardo Cunha (PMDB) pede nova CPMI da Petrobras

Após ser relacionado ao esquema de corrupção da Petrobras, favorito para a presidência da Câmara defende nova CPMI para investigar a estatal


	Líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha: ele pode entrar na mira das investigações do STF
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha: ele pode entrar na mira das investigações do STF (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 8 de janeiro de 2015 às 16h33.

São Paulo -O líder do PMDB na Câmara e favorito para assumir a presidência da Casa, Eduardo Cunha, defendeu em sua conta no Twitter a abertura de uma nova CPMI para investigar o escândalo de corrupção na Petrobras.

O anúncio aconteceu após reportagem do  jornal Folha de S. Paulo afirmar que ele  teria sido citado na lista de envolvidos no esquema, segundo depoimentos prestados por Alberto Yousseff e pelo policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho.

De acordo com a publicação, o Ministério Público Federal pode pedir que o STF (Supremo Tribunal Federal) abra uma investigação contra o deputado federal. 

Ele, contudo, nega qualquer envolvimento e afirma que não tem nada a temer com a abertura de uma nova CPMI:

Ontem, também em sua conta no Twitter, ele afirmou que o vazamento da denúncia seria motivado por interesse político em um momento em que ele disputa a presidência da Câmara. 

Cunha é o líder do PMDB na Câmara e disputa a presidência da Casa para o próximo biênio. O governo, contudo, não apoia a candidatura por considerá-lo um adversário político. No ano passado, Cunha comandou a revolta da base aliada por mais participação no governo. 

Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, o governo estaria tentando negociar um acordo para manter o rodízio entre PT e PMDB no comando da Casa. Arlindo Chinaglia (PT-SP) é o candidato do governo. A eleição para a presidência da Câmara acontece no dia 2 de fevereiro. 

Além dele, outros 29 políticos também teriam sido citados em depoimentos da Operação Lava Jato

Dois dias antes do recesso dos parlamentares, a CPI mista da Petrobras encerrou suas atividades. O relatório final pediu o indiciamento de 52 pessoas

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