Brasil

No STF, Moraes prorroga por 60 dias inquérito que investiga Google e Telegram

Ministro atendeu ao pedido da PGR e da Polícia Federal, que querem dar continuidade às investigações contra as empresas de tecnologia

Moraes: Ministro do STF está avaliando ataques ao processo eleitoral nas eleições de 2022 (Carlos Moura/SCO/STF/Flickr)

Moraes: Ministro do STF está avaliando ataques ao processo eleitoral nas eleições de 2022 (Carlos Moura/SCO/STF/Flickr)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 10 de agosto de 2023 às 14h33.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorrogou por 60 dias o inquérito que investiga os diretores do Google e do Telegram no Brasil, em razão da campanha contra a aprovação do PL das Fake News na Câmara.

O ministro atendeu pedido da Polícia Federal (PF) e da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontaram a necessidade de seguir com as investigações.

Fique por dentro das últimas notícias no Telegram da Exame. Inscreva-se gratuitamente

O inquérito foi aberto em maio passado para apurar os responsáveis pelos ataques ao projeto. A investigação atende a pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que acusou as plataformas de usarem posições privilegiadas para "incutir nos consumidores de seus conteúdos a falsa ideia de que o projeto de lei em apreço é prejudicial ao Brasil".

Enquanto o projeto estava em discussão na Câmara, o Google inseriu em seu buscador um link com o texto:

"O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil". O Telegram disparou uma mensagem em massa, a todos os seus milhões de usuários, dizendo que o projeto de lei "irá acabar com a liberdade de expressão".

Acompanhe tudo sobre:GoogleTelegramAlexandre de Moraes

Mais de Brasil

Presidente dos Correios atribui rombo na empresa a 'tentativa de privatização' do governo anterior

MEC anuncia novo piso salarial para professores da rede básica

Alerta vermelho: entenda o que é o aviso meteorológico e como se proteger

Lula licencia ministros para votarem nas eleições da Câmara e do Senado