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No Rio, servidores públicos protestam contra Temer e Pezão

"Precisamos de mudança. Não é possível que tenhamos um presidente e um governador citados na Lava Jato", disse líder da entidade que organizou o protesto

Panos de chão com imagem de Temer e escrito "golpista" embaixo, no Rio de Janeiro, dia 18/05/2017 (Pilar Olivares/Reuters)

Panos de chão com imagem de Temer e escrito "golpista" embaixo, no Rio de Janeiro, dia 18/05/2017 (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de maio de 2017 às 14h57.

Última atualização em 21 de maio de 2017 às 15h08.

Rio - Servidores públicos fazem protesto contra o presidente da República Michel Temer e o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, ambos do PMDB, na Avenida Atlântica, em Copacabana, zona sul do Rio, neste domingo, 21. Cerca de 70 pessoas estão concentradas em frente ao Hotel Copacabana Palace.

A manifestação foi organizada pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe). Ambulantes aproveitam para vender faixas de cabelo amarelas escritas Fora Temer e bandeiras do Brasil.

Os organizadores do protesto também estenderam uma faixa branca no chão para os manifestantes escreverem recados para Pezão e Temer. Eles pretendem fixá-la nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O representante da Muspe, Ramon Carrera, disse que o objetivo do protesto é chamar as pessoas às ruas pelo impeachment dos dois. "Estamos lutando contra a corrupção do Rio e do País. Político só tem medo de duas coisas, cadeia e povo. Nós precisamos de mudança. Não é possível que tenhamos um presidente e um governador citados na Lava Jato", disse.

A servidora da área ambiental, Diana Levacov, disse que estava no protesto para lutar contra a reforma da previdência, mas criticou a "falta de foco da manifestação". "Acho que não deveríamos juntar tantas coisas na mesma manifestação. As pessoas ficam sem saber do que está sendo levantado. Temos que nos organizar melhor . As manifestações não dão o efeito imediato que gostaríamos, mas já conseguimos mudanças do projeto da Previdência após os protestos", disse.

O deputado estadual Paulo Ramos (Psol) reconheceu em discurso no carro de som que o protesto "não teve a adesão que gostaríamos ". "Todos estão na mesma luta e deveriam estar aqui protestando", disse.

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