Beto Albuquerque: Marina terá "força e apoio" para fazer um "ótimo governo", disse (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 26 de agosto de 2014 às 15h15.
São Paulo - No início da segunda semana de horário eleitoral na televisão, os principais candidatos de oposição, Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB), continuaram apresentando suas candidaturas e projetos, enquanto o PT repetiu o programa da presidente Dilma Rousseff exibido no sábado, destacando avanços conquistados nos 12 anos de governo do partido.
Marina utilizou o programa desta terça-feira, 26, para apresentar seu vice, Beto Albuquerque.
O socialista afirmou que os compromissos firmados por Eduardo Campos, que morreu no último dia 13 de agosto, são os mesmo da sua geração e que Marina terá "força e apoio" para fazer um "ótimo governo" e recuperar o crescimento do Brasil.
"Nos últimos quatro anos vimos a inflação voltar e a violência piorar, mas não vamos desistir", disse.
A ex-senadora encerrou o programa chamando a atenção para a propaganda "cinematográfica" sendo exibida por alguns e que, segundo ela, mostra um Brasil bem diferente da realidade.
"É preciso uma mudança na política, na relação com o Congresso e com a sociedade", afirmou. "Vamos chamar pessoas honestas e competentes."
O programa do PSDB voltou a apresentar a biografia de Aécio Neves e o candidato falou da sua infância e juventude em São João del Rei, no interior de Minas Gerais.
Aécio afirmou que seu avô, Tancredo Neves, e seu pai foram seus dois grandes exemplos na política.
O tucano se apresentou também como líder da aprovação da lei que acabou com a imunidade de políticos para crimes comuns.
"É preciso coragem para fazer o que é necessário, coragem para fazer diferente", frisou.
A propaganda destacou ainda a gestão de Aécio à frente do governo de Minas, com redução do número de secretarias, fim de privilégios e corte do próprio salário pela metade.
"Fiz um governo com as melhores cabeças, com todos aqueles que tinham uma contribuição a dar. Estabelecemos metas para todas as áreas da administração pública", disse o tucano.
"Vamos gastar menos com a estrutura do Estado para gastar cada vez mais com as pessoas."
Já a campanha de Dilma repetiu o programa exibido no sábado, que buscou diferenciar as oportunidades que existiam antes do governo do PT e as que existem hoje.
"Quem é mais jovem talvez não lembre o quanto o Brasil mudou nos últimos 12 anos. Quem pode garantir mais avanços? Os ligados ao passado da desigualdade ou quem realizou o maior ciclo de mudanças da nossa história?", questionou Dilma.
O programa destacou o aumento dos investimentos na agricultura familiar, a geração de empregos e a criação do Pronatec e de universidades, ressaltando que os últimos anos mostraram as "menores taxas de desemprego da história".
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou novamente da propaganda e afirmou que a vida dos brasileiros hoje é muito melhor do que no tempo em que o país era "governado por aqueles que governavam para poucos".
Dilma encerrou o programa reiterando que "a verdade vai vencer a mentira e o amor e a esperança vão vencer o medo e o ódio".