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No Brasil, milhares de venezuelanos votam em plebiscito

Milhares de venezuelanos votaram neste domingo (16) em cidades brasileiras na consulta popular promovida pela oposição a Nicolás Maduro

Plebiscito: Venezuelanos da oposição também votaram no Rio de Janeiro (Pilar Olivares/Reuters)

Plebiscito: Venezuelanos da oposição também votaram no Rio de Janeiro (Pilar Olivares/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de julho de 2017 às 17h36.

Última atualização em 16 de julho de 2017 às 17h53.

Brasília - Milhares de venezuelanos votaram neste domingo (16) em cidades brasileiras na consulta popular promovida pela oposição para manifestar rejeição à Assembleia Constituinte proposta pelo governo de Nicolás Maduro.

A maior participação foi em Roraima, onde cerca de 30 mil venezuelanos chegaram nos últimos meses, depois de abandonar seu país por conta da grave crise econômica e da severa escassez de produtos básicos. Conforme dados oficiais, a quantidade de pedido de refúgio apresentado por cidadãos venezuelanos disparou e nos primeiros seis meses deste ano chegou a quase 6 mil, frente aos 3.375 registrados ao longo de todo o ano passado.

Em Roraima, as mesas para a consulta foram instaladas principalmente em Boa Vista, onde organizações de assistência têm diversos programas de ajuda aos venezuelanos.

Também foram habilitados locais de votação em Brasília, Curitiba, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Belém, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo.

Em Brasília, o local escolhido para os venezuelanos manifestaram sua opinião à Assembleia Constituinte foi o Parque da Cidade, onde os opositores de Maduro também receberam o apoio de brasileiros. Já no Rio, a votação aconteceu na Lagoa Rodrigo de Freitas.

O plebiscito da oposição acontece sem a aprovação da Justiça Eleitoral e quer saber a opinião dos venezuelanos sobre a Constituição promovida pelo presidente Nicolás Maduro. A consulta foi apoiada por comunidades de venezuelanos no exterior, que para hoje anunciaram mobilizações em quase 80 países.

Este processo acontece paralelamente a uma simulação eleitoral convocada pela CNE como teste para a Constituinte marcada para o próximo dia 30.

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