Apesar do aumento, a região do Cantareira não registrou chuvas (Vagner Campos/ A2 FOTOGRAFIA/Fotos Públicas)
Da Redação
Publicado em 8 de novembro de 2015 às 10h18.
São Paulo - Os principais reservatórios hídricos de São Paulo registraram aumento de volume armazenado de água pelo quinto dia consecutivo, segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado neste domingo, dia 8.
No Cantareira, responsável hoje por abastecer 5,2 milhões de pessoas, foi vista alta de 0,1 ponto porcentual de ontem para hoje, atingindo 17,1%. O cálculo considera as duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado. Trata-se da sétima elevação seguida do nível do manancial.
Apesar do aumento, a região do Cantareira não registrou chuvas. Com isso, a pluviometria acumulada até hoje permaneceu em 69,5 mm, sendo que a média histórica para um mês de novembro é de 160,4 mm, conforme a Sabesp.
O índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial, foi a -12,2% hoje ante -12,3% ontem. No terceiro índice, a capacidade ficou estável em 13,2%. O primeiro índice utiliza o volume útil para o cálculo, enquanto o último o volume total.
Demais mananciais
O Guarapiranga, que atualmente é responsável por abastecer o maior número de clientes da Sabesp (5,8 milhões), subiu 0,1 ponto porcentual, registrando o sétimo aumento consecutivo.
O manancial está com 84,7% do volume de água represada, ante 84,6% no dia anterior. O sistema também não recebeu chuvas, segundo a Sabesp.
Já o Alto Tietê registrou chuvas de 0,1 mm, empurrando o nível de água armazenado para 15,1%, ante 15,0% ontem. Esse cálculo leva em conta um volume morto, acrescentado no ano passado.
O volume de água armazenado no Alto Cotia subiu de 68,7% ontem para 69,1% hoje. Ainda de acordo com a Sabesp, no Rio Grande, o nível aumentou 90,6% para 90,9%.
O sistema Rio Claro, que registrou o maior índice de chuvas com pluviometria de 3,8 mm, o indicador que mede o volume de água armazenado passou de 56,6% no sábado para 58% na manhã deste domingo.