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Nível do volume morto do Cantareira atinge 22,7%

O volume de água do Sistema Cantareira continua registrando quedas sucessivas e baixou hoje para 22,7% de sua capacidade de armazenagem


	Reservatório do Sistema Cantareira: há um ano, esse volume era 57,5%
 (Sabesp/Divulgação/ABr)

Reservatório do Sistema Cantareira: há um ano, esse volume era 57,5% (Sabesp/Divulgação/ABr)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 12h18.

São Paulo - O volume de água do Sistema Cantareira continua registrando quedas sucessivas e baixou hoje (18) para 22,7% de sua capacidade de armazenagem, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp).

Considerando apenas o volume útil, os reservatórios do sistema contam com 8,2% da capacidade.

Há um ano, esse volume era 57,5%.

O Cantareira, que fornece água para 9 milhões de pessoas da Grande São Paulo e para as bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, sofre a maior falta de chuvas de sua história.

Em 16 de maio, quando a água do chamado volume morto passou a ser usada pelo governo estadual, 182,5 bilhões de litros foram acrescidos ao reservatório, aumentando em 18,5% (982,07 bilhões de litros) o volume total do sistema.

A estimativa da Sabesp é que o aumento do nível de água do volume morto seja suficiente para abastecer a região metropolitana de São Paulo até 2015.

Se começar a chover com regularidade, a captação do volume morto será suspensa.

Além disso, o Sistema Rio Grande, que abastece parte de Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, vai aumentar a capacidade de produção para ajudar a abastecer áreas atendidas pelo Cantareira a partir de setembro, segundo a Sabesp.

Atualmente, a produção desse sistema é 5 mil litros por segundo e passará a ser 5,5 mil litros por segundo.

A água chegará para 150 mil usuários da zona leste da capital, em bairros da região de Sapopemba.

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