São Paulo - O nível do Sistema Cantareira, responsável por abastecer cerca de 5,4 milhões de pessoas na capital paulista e na Grande São Paulo, manteve-se estável nesta quarta-feira, 13, após dois dias de alta.
Segundo relatório da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o manancial opera com 19,8% da capacidade, o mesmo índice de terça-feira, 12.
Os outros cinco principais reservatórios de abastecimento registraram aumento do volume de água armazenada.
Sobre a região do Cantareira, choveu apenas 3,8 milímetros nas últimas 24 horas. Nos 13 primeiros dias de maio, a precipitação acumulada é de 35,1 mm, ligeiramente acima do esperado para o período (32,7 mm) tendo em consideração a média histórica de 2,51 mm de chuva por dia.
O reservatório se manteve estável nesta quarta-feira também de acordo com os outros índices divulgados pela Sabesp. Segundo o cálculo que considera o volume negativo da represa, que passou a ser divulgado pela companhia em abril após ordem da Justiça, o nível está em -9,5%, o mesmo do dia anterior.
Já por um terceiro porcentual, no qual o volume armazenado é dividido pelo volume útil somado às duas cotas do volume morto, o manancial opera com 15,3% da capacidade.
Outros mananciais
Os demais sistemas tiveram alta no volume de água armazenada. Proporcionalmente, o que cresceu mais foi o nível do Rio Claro, responsável por abastecer aproximadamente 1,5 milhão de pessoas.
O reservatório aumentou 1,2 ponto porcentual e passou de 53,5% para 54,7% depois de 37,6 mm de chuvas.
Já o Guarapiranga - sistema que atualmente abastece mais pessoas na Grande São Paulo (5,8 milhões) - teve alta de 0,3 ponto porcentual e opera com 82,7% de sua capacidade.
O mesmo aumento teve o Rio Grande, que variou de 96% para 96,3% de um dia para o outro. O manancial serve cerca de 1,4 milhão de consumidores.
Por sua vez, o Alto Cotia, o menor dos sistemas da Sabesp (410 mil pessoas), opera com 67,7% da capacidade, 0,2 ponto porcentual a mais do que no dia anterior, enquanto o Alto Tietê (4,5 milhões), 23,1%, 0,1 ponto superior ao registrado na terça-feira.
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1. Uma conta preocupante
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1/28 (Thinkstock)
São Paulo - Você já parou para pensar em quanta
água se perde no caminho entre a estação de tratamento e a torneira da sua casa? Não é pouca coisa. De cada 100 litros de água coletada e tratada, em média, apenas 67 litros chegam são e salvos. Os outros 37% se perdem no caminho, junto com o dinheiro investido no sanemaneto básico. O prejuízo financeiro com as perdas de água em todo o Brasil atinge nada menos do que R$ 8 bilhões ao ano, segundo estudo do Instituto Trata Brasil, feito com base nos dados mais recentes do Minsitéiro das Cidades, relativos a 2013. É uma perda inadmissível, tanto para um recurso tão precioso e cada vez mais escasso como a água, quanto para um setor que ainda
caminha a passos lentos para garantir rede de esgoto e água encanada para todos os brasileiros. Ligações clandestinas, infraestrutura desgastada, vazamentos, obras mal executadas ou medições incorretas no consumo de água são as principais causas da perda de faturamento das empresas operadoras, sejam públicas ou privadas. Pelos cálculos da ONG, todo o volume perdido em 2013 equivale a 6,5 vezes a capacidade do Sistema Cantareira (sem considerar as reservas técnicas). Conforme a pesquisa, as perdas de água representam um entrave para a expansão das redes de distribuição do saneamento além de aumentar a pressão sobre os recursos naturais, agravando quadros de escassez hídrica, já que mais água precisa ser retirada da natureza. Segundo o estudo, se em cinco anos houvesse uma queda de 15% nas perdas de faturamento no
Brasil, os ganhos totais acumulados em relação ao ano inicial seriam da ordem de R$3,85 bilhões. O estudo traz os dados de perdas das
100 maiores cidades do país, onde estão 81 milhões de pessoas, 40% da população do Brasil. A média de perdas na distribuição nas 100 cidades foi de 42,04%, maior que a média nacional. Veja nas fotos as 30 cidades que mais perdem água (na distribuição) e dinheiro (perdas de faturamento) no País.
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2. 1. Macapá
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2/28 (Antonio Milena/Veja)
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3. 3. Porto Velho
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3/28 (Wilson Dias/Abr)
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4. 4. Paulista
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4/28 (Wagner de Lima/ Wikimedia Commons)
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5. 5. Cuiabá
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5/28 (Divulgação/ Embratur)
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6. 6. São Luis
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6/28 (Wikimedia Commons)
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7. 7. Várzea Grande
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7/28 (Matheus Hidalgo/Wikimedia Commons)
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8. 8. Maceió
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8/28 (Wikimedia Commons)
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9. 9. Mossoró
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9/28 (Wikimedia Commons)
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10. 10. Rio Branco
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10/28 (Embratur/Fotos Públicas)
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11. 12. Olinda
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11/28 (Prefeitura de Olinda/Wikimedia Commons)
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12. 13. Mogi das Cruzes
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12/28 (Wikimedia Commons)
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13. 14. Natal
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13/28 (Camilla Veras Mota/Viagem e Turismo)
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14. 15. Aracaju
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14/28 (FRANCO HOFFCHNEIDER/ Guia Quatro Rodas)
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15. 16. Boa Vista
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15/28 (Tiago Orihuela/ Prefeitura Boa Vista)
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16. 17. Cariacica
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16/28 (Lucas Calazans/ Divulgação/Perfil do Facebook de Cariacica)
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17. 18. Teresina
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17/28 (Wikimedia Commons)
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18. 19. Canoas
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18/28 (Divulgação/Prefeitura de Canoas)
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19. 20. Salvador
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19/28 (Mario Tama/Getty Images)
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20. 22. Osasco
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20/28 (Chadner/ Wikimedia Commons)
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21. 23. Itaquaquecetuba
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21/28 (Divulgação/Prefeitura de Itaquaquecetuba)
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22. 24. Ribeirão das Neves
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22/28 (Divulgação/Facebook/Prefeitura de Ribeirão das Neves (MG))
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23. 25. São Vicente
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23/28 (Wikimedia Commons/Fabio Luiz)
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24. 26. Guarujá
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24/28 (Priscila Zambotto/Viagem e Turismo)
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25. 27. Belém
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25/28 (Divulgação/Embratur)
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26. 28. Recife
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26/28 (REUTERS/Paulo Whitaker)
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27. 29. Caruaru
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27/28 (Facebook/Divulgação/ Prefeitura de Caruaru)
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28. 30. Governador Valadares
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28/28 (Picasa Web/Wikimedia Commons)