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Nível do Sistema Cantareira cai para 14,1% da capacidade

O nível dos reservatórios apresentou queda de 0,2 ponto porcentual pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira


	Sistema de captação de água do sistema de abastecimento Cantareira na represa de Jaguari, em Joanópolis: o Cantareira é responsável por 47% do abastecimento de toda Grande São Paulo 
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Sistema de captação de água do sistema de abastecimento Cantareira na represa de Jaguari, em Joanópolis: o Cantareira é responsável por 47% do abastecimento de toda Grande São Paulo  (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 11h54.

São Paulo - O nível dos reservatórios do Sistema Cantareira apresentou queda de 0,2 ponto porcentual pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira, 26, caindo para apenas 14,1% da capacidade total das reservas.

Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), a marca é a pior já registrada desde o início da operação do sistema, em 1974. No ano passado, o mesmo índice era de 61,6%.

O Cantareira é responsável por 47% do abastecimento de toda Grande São Paulo e cerca de 9 milhões de clientes da Sabesp são atendidos pelo sistema.

Para garantir o abastecimento de água na região, a concessionária transferiu o abastecimento de aproximadamente 3 milhões desses consumidores para os sistemas Alto Tietê e Guarapiranga. Desde o início da medida, o volume de água do Alto Tietê diminuiu 8,6 pontos porcentuais e hoje está em 37,9%.

Em meio à crise hídrica, a Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (SSRH) anuncia nesta quarta o início da cobrança para captação de água da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.

Um dos objetivos, segundo a pasta, é incentivar o uso racional de água. A medida, que vale também para quem despeja esgoto nos corpos d'água, afeta principalmente as empresas de saneamento básico, como a Sabesp.

O valor que a concessionária será obrigada a pagar pela exploração de água na região ainda não foi divulgado, mas o cálculo terá como base as outorgas concedidas pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e deve considerar a vazão de captação utilizada.

O objetivo da pasta é arrecadar cerca de R$ 24 milhões ainda em 2014 e R$ 40 milhões anuais a partir de 2016. Os recursos devem financiar programas e obras na bacia do Alto Tietê.

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