Cantareira: o manancial opera hoje com 57,4% de sua capacidade, alta de 0,6 ponto porcentual (p.p.) em relação aos 56,8% verificados no dia anterior (Divulgação/Sabesp)
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2016 às 12h09.
São Paulo - O nível do sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento de água da capital paulista e da região metropolitana de São Paulo, registrou neste domingo (6) a 20ª alta consecutiva, de acordo com boletim diário divulgado pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O manancial opera hoje com 57,4% de sua capacidade, alta de 0,6 ponto porcentual (p.p.) em relação aos 56,8% verificados no dia anterior - esse índice, tradicionalmente divulgado pela Sabesp, considera o volume morto como se fosse parte do volume útil do sistema.
Segundo os dados da Sabesp, há mais de quatro meses não é registrada queda no volume de água represada no Cantareira. A última queda no nível dos reservatórios foi em 22 de outubro, quando o nível recuou de 15,7% para 15,6%.
Apesar da alta, nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira 0,3 milímetro (mm). No acumulado dos primeiros seis dias de março, a precipitação armazenada no manancial chega a 84,1 mm - a média histórica de pluviometria na região no mês é de 178 mm.
Pelo índice que considera a reserva técnica como volume negativo, o nível do manancial também avançou 0,6 p.p., passando de 27,5% para 28,1%. Já o terceiro índice, que era de 43,9% no sábado (5), atingiu 44,4% hoje.
Outros mananciais
Usado para socorrer o Cantareira durante a crise da água, o Guarapiranga registrou queda de 1 p.p. no volume armazenado, passando de 86,2% no sábado para 85,2% neste domingo. Por sua vez, o Alto Tietê teve alta de 0,4 p.p., variando de 38,2% para 38,6% - os porcentuais relativos ao Alto Tietê consideram o volume morto acrescentado em 2014.
No sistema Alto Cotia, o nível recuou de 104,6% para 103,2%, enquanto no Rio Grande a queda foi de 0,1 p.p., passando de 94,3% para 94,2%. Já no sistema Rio Claro, foi registrada alta de 0,1 p.p., de 95,2% para 95,3%.