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Nível do Cantareira fica estável pelo 4º dia

De acordo com cálculo, que considera o volume de água regular do sistema, o Cantareira ainda opera no negativo. O manancial trabalha com 19,5% de sua capacidade


	Cantareira: apesar das chuvas, faltam 9,8% do chamado volume útil para ser completado no sistema
 (Fernando Carvalho/Fotos Públicas)

Cantareira: apesar das chuvas, faltam 9,8% do chamado volume útil para ser completado no sistema (Fernando Carvalho/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2015 às 12h01.

São Paulo -- Apesar da chuva sobre o Cantareira, o nível do sistema responsável por abastecer cerca de 5,4 milhões de pessoas na capital paulista e na Grande São Paulo manteve-se estável pelo quarto dia consecutivo.

O manancial opera com 19,5% de sua capacidade neste sábado, segundo dados divulgados diariamente pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse indicador considera na conta duas cotas de volume morto, de 182,5 bilhões de litros de água e de 105 bilhões de litros, adicionadas no ano passado.

De acordo com cálculo que leva em consideração o volume de água regular do sistema, o Cantareira ainda opera no negativo. Apesar das chuvas, faltam 9,8% do chamado volume útil para ser completado. O volume útil toma como base o reservatório que pode ser usado sem uso de máquinas para bombeamento. A Sabesp passou a informar esse dado por determinação judicial em 16 de abril.

Em um terceiro conceito, o manancial opera com 15,1% da capacidade. Esse cálculo divide o volume armazenado no Cantareira pelo volume total (volume útil mais duas cotas de volume morto).

Segundo a Sabesp, choveu sobre a região do Cantareira 2,3 mm nas últimas 24 horas. A um dia do fim do mês, a pluviometria acumulada é de 62 mm, 79,3% do esperado para maio.

Outros mananciais

Além do Cantareira, dois sistemas de abastecimento conseguiram manter o nível de água de sexta para sábado. O Rio Claro, responsável por atender 1,5 milhão de pessoas, permanece com 56,3% da capacidade. Já o Alto Tietê (4,5 milhões) opera com 22,4%. Nos dois sistemas, a Sabesp informa que a pluviometria do dia foi de 0,2mm.

O Guarapiranga, que atualmente é o sistema que abastece mais clientes (5,8 milhões) em São Paulo, caiu pelo 13º dia seguido e opera com 80,3% da capacidade, 0,2 ponto porcentual em relação ao registrado nesta sexta-feira. A pluviometria acumulada em maio sobre o manancial, de 57,2 mm, está perto da média histórica para o mês, de 59,5 mm.

O menor dos mananciais, o Alto Cotia (410 mil), recuou 0,4 ponto porcentual e está com 67,3% da capacidade, apesar da pluviometria do dia de 0,4mm. O sistema Rio Grande teve o mesmo recuo (-0,4 ponto porcentual). O manancial que atende 1,4 milhão de pessoas opera com 93,8% da capacidade, a despeito da chuva que atingiu a região (0,2mm).

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