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Nível do Cantareira é estável e completa 70 dias sem queda

De acordo com a Sabesp, o abastecimento do reservatório ficou em 19,9%, 7,9% mais alto que no mesmo período do ano passado


	Cantareira: o sistema abastece mais de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Cantareira: o sistema abastece mais de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo. (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2015 às 11h59.

São Paulo -- Apesar de não registrar chuvas, o nível do Cantareira, um dos principais mananciais de São Paulo, permaneceu estável neste domingo, completando 70 dias sem retração, conforme informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O nível de abastecimento do reservatório ficou em 19,9%. Há um ano, estava em 12,0%.

Pelo novo método de cálculo usado pela Sabesp, o Cantareira, manancial que abastece mais de 8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, ficou em 15,4%.

Tal indicador, que considera o volume útil acrescido do volume de reserva técnica, passou a ser divulgado pela Sabesp após pressão do Ministério Público Estadual.

Na prática, a antiga metodologia e a nova consideram o mesmo volume de água armazenada disponível. O que muda é a base de comparação.

Na antiga, a porcentagem é resultado da divisão do volume armazenado pelo volume útil, que desconsidera as reservas técnicas, chamadas de volume morto. Na nova metodologia, a água disponível no manancial é comparada ao volume total, que traz a capacidade do Cantareira incluindo os volumes mortos 1 e 2.

Reservatórios têm queda

Os demais mananciais registraram queda neste domingo, com exceção do Rio Claro, que permaneceu estável. As maiores retrações, conforme dados da Sabesp, foram identificadas nos reservatórios Alto Cotia e Rio Grande (Billings). Ambos tiveram declínio de 0,4 ponto porcentual, para 64,6% e 96,6%, respectivamente.

O Sistema Alto Tietê, que serve 3,1 milhões de pessoas, teve queda de 0,1 p.p., passando de 22,2% ontem para 22,1% hoje. O Guarapiranga, que atende 3,8 milhões de pessoas nas zonas Sul e Sudoeste de São Paulo, teve queda de 0,2 p.p., para 83,8%.

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