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Nível de água volta a cair no Cantareira e em 5 mananciais

Cantareira e os cinco restantes no estado devem continuar caindo até quarta-feira (12)


	Sistema Cantareira: Ontem (9), com apenas garoa em pontos isolados, ocorreram baixas nos reservatórios de todos os sistemas de abastecimento
 (Sabesp/Divulgação)

Sistema Cantareira: Ontem (9), com apenas garoa em pontos isolados, ocorreram baixas nos reservatórios de todos os sistemas de abastecimento (Sabesp/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2014 às 12h32.

São Paulo - O nível do Sistema Cantareira teve nova queda ao passar de 11,4%, ontem (9), para 11,3% hoje (10), incluindo a segunda cota da reserva técnica, segundo informa a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esse manancial e os cinco restantes no estado devem continuar caindo até quarta-feira (12), quando o tempo permanecerá seco.

De acordo com o meteorologista Marcelo Schneider, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), de hoje até quarta-feira, predominará o clima com sol entre nuvens e temperatura agradável.

“Com a passagem de uma frente fria vinda do oceano poderemos ter o ar mais úmido e alguma chance de áreas de instabilidade já na noite de quarta-feira e pancadas de chuva na quinta-feira, mas serão de curta duração”, informou.

Schneider disse que as áreas de instabilidade deverão se deslocar rumo à região central do país passando pela zona da mata, em Minas Gerais, e no Espírito Santo.

Ontem (9), com apenas garoa em pontos isolados, também ocorreram baixas nos reservatórios dos demais sistemas de abastecimento: o Sistema Alto Tietê (de 8,3% para 8,2%); o Guarapiranga (de 36,6% para 36,4%); o Alto Cotia (de 30,4% para 30,3%); o Rio Grande (de 67,1% para 66,8%) e o Rio claro (de 39,2% para 38,5%).

Na semana passada, o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, defendeu a necessidade de se aumentar a produção de água em São Paulo para algo em torno de 60 metros cúbicos por segundo, até 2035.

Na avaliação dele, além da construção de novos reservatórios, o ideal é minimizar as perdas na distribuição e buscar alternativas de reuso.

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