Brasil

Niterói amanhece com destroços de depredações

Principal via do centro da cidade, a avenida Amaral Peixoto teve bancos e lojas atacados

Agência bancária tem vidro quebrado durante protesto em Niterói, no Rio de Janeiro (Fernando Frazão/ABr)

Agência bancária tem vidro quebrado durante protesto em Niterói, no Rio de Janeiro (Fernando Frazão/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2013 às 08h43.

Rio de Janeiro - Separado do Rio pela Baía de Guanabara, o Centro de Niterói amanheceu nesta quinta-feira, 20, tomado por destroços do grande tumulto que se formou ontem à noite durante a manifestação contra o aumento do preço das passagens de ônibus.

Principal via da região, a avenida Amaral Peixoto teve bancos e lojas atacados e destruídos, além de pontos de ônibus.

A manifestação conseguiu interromper o tráfego na ponte Rio-Niterói, medida de segurança adotada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os manifestantes chegaram a 500 m do acesso principal à ponte, pela avenida Jansen de Mello.

Impedido pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM) de aproximar-se da praça do pedágio, os manifestantes apedrejaram a tropa e foram alvejados com bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Barricadas de fogo se formaram em trechos movimentados do Centro niteroiense.

Os manifestantes não aceitaram a interdição do acesso à ponte e retornaram à praça Arariboia, ponto de partida do protesto. Em frente à estação das barcas de passageiros entre Niterói e Rio, a praça é tradicional ponto de protestos da cidade.

A estação foi invadida pelos manifestantes. O transporte marítimo pela baía permaneceu interrompido das 21h às 21h30. A quantidade de presos e feridos ainda não divulgada.

De manhã, em entrevista à Rede Globo, o prefeito Rodrigo Neves (PT) creditou os episódios violentos da véspera a um "pequeno grupo de vândalos", que não interromperam os protestos mesmo sendo informados de que a Prefeitura de Niterói baixara o preço dos ônibus em 20 centavos. "A ação dos vândalos denigre a democracia", afirmou ele.

Acompanhe tudo sobre:DepredaçõesPolítica no BrasilProtestosTransporte públicoViolência urbana

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas