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Curtas – o que houve de mais importante ontem

ÀS SETE - Barcelona confirma saída de Neymar para o PSG

Neymar: o atacante brasileiro protagoniza a maior transação da história do futebol (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

Neymar: o atacante brasileiro protagoniza a maior transação da história do futebol (Kim Kyung-Hoon/Reuters)

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EXAME Hoje

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 06h55.

Última atualização em 2 de agosto de 2017 às 07h43.

Neymar no PSG

O atacante brasileiro Neymar está de saída do Barcelona para o PSG, na maior transação da história do futebol. O clube francês ainda não se pronunciou, mas o Barcelona confirmou a transação na manhã desta quarta-feira. Neymar já teria comunicado a saída aos companheiros. A multa rescisória é de 220 milhões de euros, ou 817 milhões de reais. A Liga Espanhola prometeu denunciar o PSG por infringir o fair play financeiro ao gastar mais do que seus rendimentos financeiros permitem. O recorde atual de maior transação é do meia francês Paul Pogba, que trocou a Juventus pelo Manchester United por 400 milhões de reais.

Às Sete – um guia rápido para começar seu dia

Leia também estas outras notícias da seção Às Sete e comece o dia bem informado:

Lula é réu pela sexta vez

O juiz federal Sergio Moro aceitou nesta terça-feira denúncia feita pelo Ministério Público Federal relacionada ao famoso sítio de Atibaia, interior de São Paulo, e tornou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mais uma vez réu na operação Lava-Jato. De acordo com a denúncia recebida por Moro, Lula foi o beneficiado por reformas feitas no sítio e era, segundo os procuradores, o responsável pelo esquema de corrupção na Petrobras. As reformas teriam sido pagas pelo pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, e pelas empreiteiras Odebrecht e OAS, como forma de propina ao ex-presidente, ainda na época em que ele ocupava o cargo. O ex-presidente já foi condenado por Moro a 9,5 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso envolvendo um tríplex, também na Lava-Jato. Lula nega quaisquer irregularidades.

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“Emenda Lula”

O deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), relator da reforma política na Câmara, vai retirar a “Emenda Lula” de seu relatório. A ideia era ampliar para até oito meses antes das eleições a proibição de prisão de candidatos inscritos. “Decidi retirar. Saí com Lula e ele disse: ‘Já que a emenda é minha, faço com ela o que quiser. Retire-a’”, afirmou o deputado nesta terça-feira ao jornal O Estado de S. Paulo. Segundo o jornal, Cândido justificava a medida como forma de “blindar” não só Lula, mas todos os políticos investigados. “Lula também, como qualquer outro. É nossa arma contra esse período de judicialização da política”, disse ao jornal.

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Força-tarefa da Lava-Jato

O Conselho Superior do Ministério Público aprovou nesta terça-feira a prorrogação da força-tarefa da Operação Lava-Jato em Curitiba por mais um ano, a partir de 10 de setembro. O contexto é de recente dissolução da força-tarefa paranaense da Polícia Federal, medida entendida como forma de enfraquecer as investigações contra o esquema de corrupção da Petrobras. “Já estava se vencendo o prazo. Era agora no comecinho de setembro. Para dar segurança jurídica às pessoas que investigam, foi preciso dar garantia de mais um ano da força-tarefa”, explicou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

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Balança continua no recorde

A balança comercial brasileira registrou superávit de 6,29 bilhões de dólares em julho, segundo dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). O resultado é o melhor para o mês de julho da série histórica, inciada em 1989. Em julho, as exportações somaram 18,76 bilhões de dólares, alta de 14,9% ante junho de 2016. Já, as importações foram de 12,471 bilhões, um avanço de 6,1%. Nos primeiros 7 meses do ano, o superávit comercial soma 42,514 bilhões de dólares, também o maior resultado da série para o período. A expectativa do governo é que o saldo ultrapasse 60 bilhões.

Rússia apoia Venezuela

O governo da Rússia criticou, nesta terça-feira, a pressão política internacional sobre a Venezuela, devido à eleição da Assembleia Constituinte, e pediu que as comunidades internacionais que não querem reconhecer o resultado das eleições “abandonem seus planos destrutivos”. De acordo com o comunicado do Ministério das Relações Exteriores, é preciso evitar outra rodada de violência, e esse tipo de posicionamento dos outros países só aumenta as pressões econômicas ao país e a polarização política.

ONU e União Europeia, não

Nesta terça, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Antonio Guterres, pediu que o governo venezuelano dialogue, com urgência, com a oposição no país, para por um fim às mortes em protestos no país. A União Europeia, que estuda aplicar sanções econômicas ao país, criticou a prisão dos opositores.

Odebrecht no Panamá

O negócio mais caro que a empreiteira Odebrecht já firmou em sua história foi com o Panamá. Conforme anunciou a Procuradoria-geral do país nesta terça-feira, o acordo com a empresa era de 220 milhões de dólares, e estava incluso no valor o uso do sistema financeiro do país para pagar propinas mundo afora, cerca de 100 milhões de dólares, e os outros 120 milhões de dólares eram para pagar propinas para os políticos panamenhos. Os investigadores do Panamá virão ao Brasil para coletar depoimentos de delatores da Odebrecht, especialmente referentes aos ex-presidentes Martin Torrijos (2004-2009) e Ricardo Martinelli (2009-2014).

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