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Neri Geller foi convidado para ministério da Agricultura

Secretário disse que foi convidado pela presidente Dilma Rousseff para assumir o ministério, na cota do PMDB


	Neri Geller: secretário disse que o anúncio oficial da troca deve ser feito nesta quinta-feira, e que a posse deverá ocorrer nesta sexta
 (Wilson Dias/ABr)

Neri Geller: secretário disse que o anúncio oficial da troca deve ser feito nesta quinta-feira, e que a posse deverá ocorrer nesta sexta (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 23h42.

Brasília - O atual secretário de política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, disse nesta quarta-feira, 12, que foi convidado pela presidente Dilma Rousseff para assumir o ministério, na cota do PMDB. Geller anunciou ter sido chamado por Dilma para compor o primeiro escalão antes mesmo de o Palácio do Planalto confirmar o convite.

Ele disse que o anúncio oficial da troca deve ser feito nesta quinta-feira, 13, e que a posse deverá ocorrer nesta sexta-feira, 14.

Geller e o atual ministro, Antonio Andrade - que deixa o cargo para tentar um novo mandato como na Câmara ou mesmo se lançar a vice na chapa encabeçada por Fernando Pimentel (PT) para o governo de Minas Gerais -, se reuniram nesta noite com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Depois, ambos foram ao gabinete do presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), para que Antonio Andrade informasse o convite a agradecesse o apoio da Casa e da bancada durante sua gestão à frente da pasta.

O nome de Geller não teve o aval prévio da bancada peemedebista na Câmara, que tem enfrentado o Palácio do Planalto em uma crise política que rendeu nesta semana duas derrotas para o governo no Legislativo. "Tenho o aval do ministro e do setor", disse Geller a jornalistas, ao deixar o gabinete de Henrique Alves.

Já Antonio Andrade justificou que a bancada do PMDB na Câmara já havia anunciado que não indicaria substitutos para os ministérios que ocupa na Esplanada dos Ministérios, mas ressaltou que não houve objeções dos deputados peemedebistas.

Segundo o atual ministro, o nome de Geller não trará mais tensão para a crise entre o Planalto e a base aliada na Câmara. "Os ânimos não vão ficar mais acirrados. Se fosse indicado outro nome, talvez a bancada pudesse ficar contrariada", justificou.

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