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Negociação do intervalo de almoço deverá ser regulamentada por MP

O parecer do relator da reforma trabalhista, Ricardo Ferraço, diz julgar "não estar madura a discussão" referente ao assunto

CAE: "consideramos que esta proposta merece maior reflexão, sob risco de gerar precarização das condições de trabalho" (Marcos Oliveira/Agência Senado/Agência Senado)

CAE: "consideramos que esta proposta merece maior reflexão, sob risco de gerar precarização das condições de trabalho" (Marcos Oliveira/Agência Senado/Agência Senado)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de maio de 2017 às 19h45.

Brasília - O parecer do relator da reforma trabalhista, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), recomenda que a flexibilização do horário de almoço deve ser regulamentada fora da reforma trabalhista em medida provisória a ser editada pelo Palácio do Planalto.

"Julgamos não estar madura a discussão referente à prevalência do negociado sobre o legislado em relação ao intervalo intrajornada, que poderia ser reduzido para até 30 minutos na forma do inciso III do art. 611-A", cita o documento apresentado aos senadores.

"Pautados pelo binômio flexibilidade e proteção, consideramos que esta proposta merece maior reflexão, sob risco de gerar precarização das condições de trabalho, com consequências sobre a saúde e a segurança do trabalhador".

Diante dessa avaliação, o senador capixaba sugere veto e posterior regulamentação em MP.

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