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Navio com 5 mil cabeças de gado naufraga em porto do Pará

Ele faz parte do Arco Norte, composto também pelos portos de Itacoatiara (AM), Santarém (PA), Itaqui (MA), Salvador (BA) e Ilhéus (BA)


	Bovinos: A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) informou em nota preliminar que foi notificada por volta das 8 horas e que não há notícia de vítimas humanas
 (Divulgação)

Bovinos: A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) informou em nota preliminar que foi notificada por volta das 8 horas e que não há notícia de vítimas humanas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2015 às 17h19.

Um navio que fazia o carregamento de 5 mil cabeças de boi naufragou na manhã desta terça-feira, 6, no maior porto do Pará, o Porto de Vila do Conde, às margens do Rio Pará no município de Barcarena, distante cerca de duas horas da capital.

Ele faz parte do Arco Norte, composto também pelos portos de Itacoatiara (AM), Santarém (PA), Itaqui (MA), Salvador (BA) e Ilhéus (BA).

A embarcação Aidar, de bandeira Libanesa, da Exportadora Minerva, sairia com destino à Venezuela. Ela estava atracada, mas tombou para cima do cais após o carregamento. Ainda não se sabe as causas do acidente.

Nas imagens que circulam pela internet, os animais aparecem tentando sair da embarcação pela lateral do navio que já estava quase completamente submerso.

As imagens aéreas já mostram vazamento de óleo no rio. Além disso, foi possível identificar animais que tentavam fugir do acidente sendo mortos nas beiras do rio por moradores ribeirinhos das proximidades.

A Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) informou em nota preliminar que foi notificada por volta das 8 horas e que não há notícia de vítimas humanas.

Uma equipe do Grupo de Vistoria e Inspeção da Capitania também foi enviada ao local para apurar informações preliminares que devem auxiliar no Inquérito sobre Acidentes e Fatos da Navegação, com prazo de conclusão de 90 (noventa) dias.

A Companhia Docas do Pará (CDP), responsável pela administração do porto, ressaltou que estão envolvidos os órgãos como Capitania dos Portos, Bombeiros e Polícia Federal, para trabalhar no resgate de animais e na apuração das causas do acidente.

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