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Curtas – uma seleção do mais importante no Brasil e no mundo

Natura compra Avon; Mourão na China…

Natura: com a compra da Avon, empresa teve a maior alta do Ibovespa no dia, fechando em 9,43% (Natura/Divulgação)

Natura: com a compra da Avon, empresa teve a maior alta do Ibovespa no dia, fechando em 9,43% (Natura/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2019 às 07h10.

Última atualização em 23 de maio de 2019 às 07h29.

Natura compra Avon
A empresa de cosméticos brasileira Natura anunciou que chegou a um acordo para a compra da concorrente norte-americana Avon, por meio de uma operação de troca de ações. A aquisição foi confirmada no fim da tarde desta quarta-feira 22. Uma holding batizada de Natura&Co será será criada após a fusão, e será a quarta maior empresa de cosméticos do mundo. A nova empresa deve ter faturamento anual superior a 10 bilhões de dólares, mais de 40.000 colaboradores e presença em cem países, segundo informou a Natura em comunicado. A holding será listada na B3, em São Paulo, com 76% das ações ficando com a Natura e 24% com a Avon. Com a confirmação do negócio, as ações da Natura fecharam o pregão em 9,43%, maior alta do dia no Ibovespa.

Governo libera verba para Educação
O governo federal indicou nesta quarta-feira, 22, que haveria necessidade de bloquear 2,2 bilhões de reais em despesas para seguir cumprindo a meta fiscal deste ano, mas afirmou que não haverá esse contingenciamento adicional, após decidir absorver esse impacto com o uso de reserva orçamentária. Além de absorver a limitação dos gastos, parte da reserva também será utilizada para recomposição orçamentária do Ministério da Educação (1,588 bilhão de reais) e do Ministério do Meio Ambiente (56,6 milhões de reais), conforme relatório bimestral de receitas e despesas divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Economia. No documento, o governo diminuiu a projeção de crescimento esperada para a economia neste ano a 1,6%. Antes, a perspectiva oficial era de alta de 2,2% para o Produto Interno Bruto (PIB) do país.

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Novo decreto sobre armas de fogo
O governo federal publicou nesta quarta-feira (22) um novo decreto sobre o porte de armas de fogo no Brasil, com o objetivo de “sanar erros formais” do último, editado no começo do mês pelo presidente Jair Bolsonaro. Em nota, o Palácio do Planalto afirma que foram modificados pontos questionados na Justiça “pelo Congresso e pela sociedade em geral”. Apesar das alterações, que segundo o comunicado chegam a 20, a administração diz que a medida não perdeu “sua essência”. Com as alterações desta quarta-feira, o governo estabeleceu que terá “vedação expressa” a concessão de armas de fogo portáteis, como fuzis e carabinas, ao cidadão comum. Esse tipo de armamento será permitido apenas para donos de imóvel rural. Nesta semana, a fabricante de armas brasileira Taurus havia dito que o decreto anterior abria a possibilidade de a população ter acesso a um fuzil, o modelo T4 da marca.

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CCJ da Câmara aprova parecer a favor da reforma tributária
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 22, a admissibilidade da reforma Tributária (PEC 45/19). O texto, deputado Baleia Rossi (MDB-SP), foi construído com base na proposta do economista Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF). Na prática, a proposta visa a extinção de três tributos federais sobre o consumo (IPI, PIS e Cofins) o ICMS, que é estadual, e com o ISS, municipal. No lugar deles, seria criado o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), de competência de municípios, estados e União, e um outro imposto, sobre bens e serviços específicos, esse de competência apenas federal. O tempo de transição seria de dez anos. Por se tratar de PEC, o texto precisa passar por comissão especial na Câmara. Só depois, vai a plenário. Para a aprovação, são necessários 308 votos favoráveis dos 531 deputados. Depois, o texto segue para o Senado.

Mourão na China
O vice-presidente Hamilton Mourão disse, nesta quarta-feira 22, durante um simpósio do Conselho Empresarial Brasil-China, em Pequim, que a demanda por alimentos por parte do país asiático seguirá crescendo, mas é preciso diversificar as exportações brasileiras com produtos de maior valor agregado. Um dia após declarar que o governo brasileiro vê a multinacional chinesa de telecomunicações Huawei “com bons olhos” – em meio a conflitos entre a empresa e os Estados Unidos -, Mourão defendeu a ampliação de parcerias com os chineses em ciência, tecnologia e inovação.

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“Acabar com a Huawei é o mais importante”
Steve Bannon, ex-estrategista do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que o decreto que proíbe as empresas americanas de usarem equipamentos de telecomunicações fabricados por companhias que supostamente servem para espionar é muito mais importante do que um acordo comercial com a China. “É um assunto de segurança nacional para o Ocidente, (o decreto de Trump) é dez vezes mais importante do que chegar a um acordo comercial”, afirmou em entrevista ao jornal “South China Morning Post”, de Hong Kong. Ao se referir especificamente à Huawei, Bannon disse que a empresa “é uma grande ameaça de segurança nacional, não só para os EUA, mas para todo o mundo”. “Vamos fechá-la”, frisou.

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Ghosn vai a audiência
O ex-presidente da Nissan e Renault, o brasileiro Carlos Ghosn, assistiu nesta quinta-feira (23), a primeira audiência preliminar de seu julgamento, onde sua defesa procurou falar com os promotores sobre pontos discordantes em suas acusações. Ghosn, de 65 anos, se apresentou por volta das 9h30 (hora local) no Tribunal de Distrito de Tóquio, vestido de terno escuro e gravata e acompanhado por quatro de seus advogados, entre eles o responsável por sua defesa, Junichiro Hironaka. Na reunião – fechada à imprensa -, participaram um juiz, os promotores, Ghosn, sua defesa e um intérprete, e durou cerca de 30 minutos, segundo detalhes divulgados pela emissora pública “NHK”. Entre outros pontos, os advogados de Ghosn pediram que os promotores revelassem suas provas o mais rápido possível, disse a mídia.

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