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Natal decreta estado de calamidade, mas jogo está mantido

A prefeitura decretou estado de calamidade pública devido à forte chuva, mas a partida de hoje entre Gana e EUA da Copa do Mundo está mantida

Destruição após deslizamento em Natal: cerca de 50 famílias foram levadas para abrigos (Toru Hanai/Reuters)

Destruição após deslizamento em Natal: cerca de 50 famílias foram levadas para abrigos (Toru Hanai/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2014 às 10h49.

Brasília - A prefeitura de Natal decretou estado de calamidade pública na capital potiguar devido à forte chuva que atingiu a cidade desde quinta-feira (12) à noite até domingo (15).

O decreto foi publicado na edição de hoje (16) do Diário Oficial do Município.

A cidade será palco nesta segunda-feira do jogo entre Gana e Estados Unidos, na Arena das Dunas, às 19h, pelo Grupo G da Copa do Mundo.

Segundo a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e a Secretaria Extraordinária para Assuntos Relativos à Copa do Mundo 2014 (Secopa) no Rio Grande do Norte, a partida está mantida.

Para hoje, a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia é de tempo nublado com chuva esparsa durante o dia e à noite.

As fortes chuvas provocaram o deslizamento de uma encosta que, de acordo com o decreto, comprometeu até 40 residências, das quais 20 ficaram destruídas, na Rua Guanabara, no bairro de Mãe Luíza.

Além disso, houve comprometimento do muro de contenção de uma encosta na Comunidade do Jacó, no bairro das Rocas, provocando risco de deslizamento e desabamento que coloca 50 casas em risco.

Ainda segundo o decreto, houve transbordamento das seguintes lagoas: Pirangi, Jiqui, Cidade Jardim, Preá, Potiguares, Conjunto Iprevinat, São Conrado, lagoas do Horto e da Cidade da Esperança, ambas na Rua Ceará, e Nova Cidade.

A prefeitura informou que todas as lagoas de captação de águas pluviais transbordaram provocando diversos pontos de alagamento na cidade.

O decretou autoriza o poder público a entrar nas casas para prestar socorro ou determinar a pronta evacuação e “o início de processos de desapropriação, por utilidade pública, de propriedades particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco intensificado de desastre”.

Cerca de 50 famílias foram levadas para abrigos públicos.

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