Brasil

Nas redes sociais, reação à greve é positiva, aponta pesquisa

De acordo com monitoramento realizado pela empresa Torabit, 52,2% das menções sobre a greve são positivas

Caminhoneiros: estado que mais fala sobre o movimento dos caminhoneiros nas redes sociais é o Rio de Janeiro (Paulo Whitaker/Reuters)

Caminhoneiros: estado que mais fala sobre o movimento dos caminhoneiros nas redes sociais é o Rio de Janeiro (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2018 às 19h07.

São Paulo - Pelo menos nas redes sociais, o apoio à greve dos caminhoneiros tem sido grande, apesar dos transtornos à população, como o desabastecimento de combustíveis e de outros insumos pelo País.

De acordo com monitoramento realizado pela empresa Torabit durante toda a quinta-feira, 24, e até as 12h desta sexta-feira, 25, 52,2% das menções sobre a greve dos caminhoneiros são positivas em relação ao movimento. Outros 37,8% são neutros e apenas 10% dos comentários são negativos.

A pesquisa reúne as reações explicitadas no Twitter, Instagram, Facebook e em seções de comentários de blogs e sites. Embora parte do movimento esteja se distanciando somente da questão do preço do diesel - que foi o estopim da greve -, o sócio da Torabit, Caio Túlio Costa, diz que ainda é cedo para se saber se o movimento passou a englobar a situação econômico-política do País como um todo. Ainda é cedo, diz ele, para comparar o que acontece hoje com o movimento da alta do metrô em São Paulo, em 2013.

Quando se analisa o conteúdo das mensagens na internet, 53,4% demonstram apoio explícito ao movimento, enquanto 27,2% são piadas, 8,4% são comentários sobre notícias, 6,5% recontam casos do cotidiano e 4,5% são totalmente contrários à greve.

"Apesar de as pessoas sentirem os efeitos da greve, a reação ao movimento é altamente positiva", diz o especialista.

As mulheres têm comentado mais sobre o movimento do que os homens, compondo 55,5% das reações captadas pela Torabit.

O Estado que mais fala sobre o movimento dos caminhoneiros nas redes sociais é o Rio de Janeiro (que concentra 27,1% das interações), seguido por São Paulo (19,6%), Minas Gerais (10,1%), Rio Grande do Sul (5,4%) e Paraná (5,3%).

O sócio da Torabit também diz que, pelo menos por enquanto, a maior parte das reações espalhadas pela internet têm sido espontâneas.

"A maioria absoluta é de menções espontâneas de usuários das redes. Vimos poucos posts de movimentos organizados."

 

 

Acompanhe tudo sobre:CaminhoneirosCombustíveisGrevesRedes sociais

Mais de Brasil

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso