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Luciano Huck nega candidatura para eleições de 2018

Apresentador diz que vai atuar na eleição de 2018, mas não do jeito que muita gente cogita

Luciano Huck quer fazer política de um jeito diferente da tradição do Brasil (Endeavor/Denis Ribeiro/Divulgação)

Luciano Huck quer fazer política de um jeito diferente da tradição do Brasil (Endeavor/Denis Ribeiro/Divulgação)

Talita Abrantes

Talita Abrantes

Publicado em 18 de outubro de 2017 às 12h24.

Última atualização em 18 de outubro de 2017 às 12h35.

São Paulo – Cotado no balão de apostas para as eleições de 2018, o apresentador da TV Globo e empresário Luciano Huck reafirmou, nesta quarta-feira (18), que não se lançará como candidato no próximo pleito, mas que deve apoiar movimentos da sociedade civil que promovam a renovação da política.

“Quero e vou participar deste processo de renovação política no Brasil. E reafirmo que continuo achando que de onde estou, fora do dia a dia da política, minha contribuição pode ser mais efetiva e relevante”, afirmou em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo e postado em sua conta no Facebook.

Após a repercussão, o apresentador de Caldeirão do Huck voltou a afirmar, em post, que não está se lançando a nada:

A ideia de Huck, segundo seus posts, é apoiar “movimentos cívicos de curadoria e fomento. Movimentos que incentivem a participação política do cidadão comum, que contribuam na elaboração de propostas que deem um novo rumo ao país”, escreveu.

Ele cita movimentos como o Agora, que — em seu site — afirma que “pretende impactar a agenda pública e a ação política a partir de cidadãos comuns”, e o Renova Brasil, que pretende criar um fundo civil de fomento à formação de eventuais candidatos da sociedade civil.

Huck escreve que o Brasil vive os efeitos de uma “fratura exposta” que “derreteu a estrutura política nacional” e “arrastou a todos nós (...) para uma crise econômica e caos social sem precedentes”.

Para ele, esse momento histórico se apresenta também como uma oportunidade “para abrir um novo ciclo na história da República, ressignificar nossas instituições e principalmente reorientar os valores e princípios daqueles que querem servir”, disse.

“O melhor caminho, para que no futuro não tenhamos mais estes assustadores vácuos de liderança que hoje estamos vivenciando, (...) será “ocupar” através do voto o legislativo brasileiro com cérebros, sinapses e ideias e ideais de primeira qualidade”.

Esse processo, segundo ele, será lento. E, diz o texto, é papel da sociedade civil “ajudar a abrir estes espaços, levantar a bandeira da renovação, encorajar os cidadãos bem intencionados e bem preparados a se candidatar, e mobilizar a sociedade para que trate o voto como a melhor arma de transformação”.

Apesar de suas negativas, o nome de Huck tem sido testado em uma série de pesquisas de intenção de voto e aventado por alguns partidos políticos, entre eles o DEM do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Na pesquisa Datafolha de maio, o apresentador chegou a pontuar 3 pontos percentuais em um dos cenários analisados.

Veja a íntegra:

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