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"Não viaje ao Brasil": EUA emitem alerta sobre covid-19 e violência urbana

Departamento de viagem recomenda que americanos não visitem o Brasil, citando a situação da pandemia e o "aumento da criminalidade"

Viagem ao Brasil: o nível de alerta de viagem para cidadãos norte-americanos para o Brasil é 4, o mais restritivo (Buda Mendes/Getty Images)

Viagem ao Brasil: o nível de alerta de viagem para cidadãos norte-americanos para o Brasil é 4, o mais restritivo (Buda Mendes/Getty Images)

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Clara Cerioni

Publicado em 11 de agosto de 2020 às 10h53.

O departamento de viagem do governo dos Estados Unidos emitiu um alerta recomendando que americanos não façam viagens ao Brasil. Em comunicado atualizado no último dia 6, o órgão cita a pandemia do novo coronavírus e "o aumento da criminalidade" como as principais razões para a orientação.

O nível de alerta de viagem para cidadãos norte-americanos para o Brasil é 4, o mais restritivo. Hoje, o país tem 101.857 óbitos e 3.056.312 casos confirmados da covid-19.

"Viajantes para o Brasil podem experimentar o fechamento de fronteiras, o fechamento de aeroportos, proibições de viagens, pedidos para ficar em casa, fechamento de negócios e outras condições de emergência dentro do país devido à covid-19", começa o comunicado.

Em seguida, o governo americano orienta que, em caso de viagem ao Brasil, os turistas evitem "qualquer área dentro das fronteiras terrestres do Brasil com Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Guiana, Suriname, Guiana Francesa e Paraguai devido à criminalidade".

O alerta, diz a nota, não se aplica ao Parque Nacional de Foz do Iguaçu nem ao Pantanal.

Recomenda ainda que evite quaisquer "empreendimentos habitacionais informais a qualquer hora do dia", se referindo a favelas, vilas, comunidades e conglomerados. Quatro cidades de Brasília (Ceilândia, Santa Maria, São Sebastião, e Paranoá) não devem ser visitadas, diz o órgão.

"Resumo do país: Crimes violentos, como assassinato, assalto à mão armada e roubo de carros, são comuns em áreas urbanas, dia e noite. A atividade de quadrilhas e o crime organizado é comum. As agressões são comuns. O pessoal do governo americano é desencorajado de usar ônibus públicos municipais em todas as partes do Brasil devido a um risco elevado de roubo e agressão a qualquer hora do dia, e especialmente à noite", finaliza o comunicado.

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