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Não tem protesto que nos assuste, diz Carvalho

"Vamos trabalhar até o ultimo dia da Copa para que a grande maioria do povo brasileiro isole esse tipo de atitude", disse o ministro


	Gilberto Carvalho: ele rebateu críticas de que Copa do Mundo tirou dinheiro da educação e da saúde
 (Agência Brasil)

Gilberto Carvalho: ele rebateu críticas de que Copa do Mundo tirou dinheiro da educação e da saúde (Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 17h35.

Brasília - O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, rebateu as críticas de que a Copa do Mundo é ruim para o país e disse que as manifestações que ocorrerem nesta quinta-feira nas ruas brasileiras não assustam o governo federal.

"Não tem protesto que nos assuste. O que nos preocupa é quando se usam métodos antidemocráticos de violência, seja por parte da polícia ou de manifestantes. Essa é única preocupação", disse.

"Vamos trabalhar até o ultimo dia da Copa para que a grande maioria do povo brasileiro isole esse tipo de atitude."

Carvalho rebateu as críticas de que a Copa do Mundo tirou dinheiro da educação e da saúde.

"Infelizmente propagou-se no país que a Copa seria paraíso de ganho da Fifa, de corrupção e de elefantes brancos. Não é verdade, a Copa não tirou um tostão da educação e da saúde", disse.

"É ridículo a gente dizer que saúde e educação foram prejudicadas por causa da Copa. Ao contrário, a Copa vai potencializar ganhos maiores de impostos para que possamos aumentar investimento na saúde e educação", afirmou.

"Cada vez mais estamos dando conta que a Copa, ao contrário do que se diz, é uma grande janela para gente trazer benefícios para o país.

Questionado sobre ameaças de greve da Polícia Federal, Carvalho disse que é um "trabalho natural" as reivindicações das categorias.

"Mas durante a Copa faremos de tudo para evitar a violência. A manifestação é livre, mas dialogaremos até o fim para que haja manifestações democráticas."

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