Brasil

Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições, diz Pacheco

As afirmações foram dadas um dia após Bolsonaro defender uma contagem paralela de votos controlada pelas Forças Armadas

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Waldemir Barreto/Agência Senado/Flickr)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Waldemir Barreto/Agência Senado/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de abril de 2022 às 12h00.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), declarou nesta quinta-feira (28) que "não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil". Em publicação no Twitter, o líder ressaltou que as instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral. As afirmações foram dadas um dia após o presidente Jair Bolsonaro (PL) defender uma contagem paralela de votos controlada pelas Forças Armadas.

"As instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral. A Justiça Eleitoral é eficiente e as urnas eletrônicas confiáveis. Ainda assim, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado", escreveu Pacheco nas redes sociais. "Não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil. O Congresso Nacional é o guardião da democracia!", completou.

Entenda como as decisões da Câmara e do Senado afetam seu bolso. Assine a EXAME.

Nesta quarta-feira (27), durante uma cerimônia no Planalto, Bolsonaro, além de defender a presença dos militares na apuração dos votos, disse que a possível suspeita dos resultados eleitorais poderia acontecer em relação à disputa presidencial e legislativa."Não pensem que uma possível suspeição de uma eleição vai ser apenas no voto para presidente, vai entrar para o Senado, a Câmara, se tiver, obviamente, algo de anormal", declarou Bolsonaro.

O presidente também voltou a atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Ex-presidente do TSE, Barroso disse na semana passada que as Forças Armadas estão sendo usadas para tirar a credibilidade do processo eleitoral brasileiro.

Depois de um período de pacificidade diante das Instituições brasileiras, Bolsonaro voltou a atacar ministros da Suprema Corte e a colocar em xeque os resultados eleitorais. Como avaliado por especialistas ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, as movimentações do presidente refletem a tentativa de unir sua base eleitoral e reforçar a presença no segundo turno das eleições.

VEJA TAMBÉM

Urna eletrônica é segura? Entenda como o equipamento e a votação funcionam

WhatsApp se reúne com Bolsonaro e confirma megagrupos somente após eleição

Prazo para tirar o título de eleitor vence em uma semana; saiba como tirar

Acompanhe tudo sobre:Eleições 2022Rodrigo Pacheco

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho