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"Não sou químico", diz Witzel sobre perda de prazo para normalizar água

Governador também negou que presidente da Cedae, Hélio Cabral, será afastado

Wilson Witzel: governador do Rio tinha dado o prazo de uma semana para a água voltar ao normal (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Wilson Witzel: governador do Rio tinha dado o prazo de uma semana para a água voltar ao normal (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

AO

Agência O Globo

Publicado em 31 de janeiro de 2020 às 10h43.

Última atualização em 31 de janeiro de 2020 às 10h56.

Rio - O prazo de uma semana dado pelo governador Wilson Witzel para a melhora da qualidade da água fornecida pela Cedae terminou, mas moradores da capital e da Região Metropolitana seguem reclamando do cheiro e do gosto do líquido que sai das torneiras.

Ontem, Witzel voltou a ser questionado sobre quando será resolvido o problema, que começou no início de janeiro, por causa da presença de geosmina no sistema do Guandu.

"Eu não sou químico, vou perguntar pra eles", disse.

Ao ser lembrado de que no último dia 22 ele havia dado o prazo de uma semana para a melhora das condições da água, Witzel se esquivou:

"Eu não, foi um químico. Só reproduzi o que ele falou", declarou.

 

O governador também negou os boatos sobre um suposto afastamento do presidente da Cedae, Hélio Cabral.

"A missão do Hélio é tornar a companhia eficiente para tornar o leilão de outubro atrativo, e ele iniciou um processo de organização. O conselho de administração tem avaliado positivamente", afirmou o governador, referindo-se ao futuro leilão de privatização da estatal.

Na quarta-feira, a Cedae começou a usar argila ionicamente modificada para reduzir o problema. A ideia é que, somada ao carvão ativado, ela diminua o gosto ruim. Enquanto o carvão é adicionado dentro da estação de tratamento, a argila é colocada ainda nos mananciais.

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