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Não seremos o partido da discórdia na Câmara, diz Aécio

"Temos uma aliança na Câmara com o PPS, DEM e PSB. O PSDB manterá essa aliança em busca da sucessão futura da Câmara", completou


	Aécio Neves: "temos uma aliança na Câmara com o PPS, DEM e PSB. O PSDB manterá essa aliança em busca da sucessão futura da Câmara."
 (Ueslei Marcelino / Reuters)

Aécio Neves: "temos uma aliança na Câmara com o PPS, DEM e PSB. O PSDB manterá essa aliança em busca da sucessão futura da Câmara." (Ueslei Marcelino / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2016 às 12h35.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse na manhã desta sexta-feira, 8, em São Paulo, após participar de um evento tucano, que a bancada seguirá orientação do presidente interino, Michel Temer (PMDB), na escolha do substituto de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Casa.

"Somos da base de apoio do Temer, não seremos o partido da discórdia. A posição do PSDB nessa questão está dissociada do Eduardo Cunha."

A definição deve acontecer na semana que vem. O mandato "tampão" dura até fevereiro de 2017, quando haverá eleição para a nova mesa diretora. Também presente ao evento, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), falou que os deputados não podem ter "nenhum tipo de preconceito partidário" nessa questão.

O senador Aécio Neves minimizou as articulações em torno de um mandato "tampão" e disse que o PSDB está focado na eleição da mesa diretora, que acontecerá em 2017.

"Temos uma aliança na Câmara com o PPS, DEM e PSB. O PSDB manterá essa aliança em busca da sucessão futura da Câmara."

O dirigente tucano disse, ainda, que este bloco pode buscar o apoio do PMDB para disputar a presidência da Casa. Os tucanos se encontraram nesta sexta-feira em um evento na Capital paulista promovido pelo ITV, que é presidido pelo senador José Aníbal.

Na abertura do evento, o senador Aécio Neves afirmou que o PSDB mantém seu projeto de governar o País. "Projeto do PSDB de governar o Brasil está mais vivo do que nunca."

E no final de sua fala, o tucano afirmou: "O PSDB será um apoiador (ao governo Temer) leal, responsável, mas crítico."

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