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Aécio defende crescimento contra economia parada

Em debate realizado nesta quarta-feira, o candidato disse que tomará as medidas necessários para que o país volte a crescer

Aécio Neves: "Não vou governar com os olhos nas curvas de popularidade" (Divulgação/Orlando Brito)

Aécio Neves: "Não vou governar com os olhos nas curvas de popularidade" (Divulgação/Orlando Brito)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 14h43.

São Paulo - Em sabatina realizada nesta quarta-feira, o candidato à presidência república Aécio Neves (PSDB) voltou a falar que tomará "medidas necessárias para colocar o Brasil no rumo do crescimento". 

"Não são medidas impopulares, são as medidas responsáveis e necessárias. As medidas impopulares, o mal, está sendo feito por esse governo", disse o ex-governador de Minas Gerais no evento realizado pelo jornal Folha de S. Paulo.

Aécio disse ainda que a política econômica do governo atual é desastrosa e prejudica mais as pessoas que o governo diz proteger. "Nada pune mais quem recebe benefícios de programa de transferência de renda do que uma economia parada", afirmou.

"Estou disputando a presidência não para dar essa vitória ao meu partido, mas porque mais 4 anos de governo do PT serão extremamente danosos ao país", disse. 

Sobre a possibilidade de desagradar ao eleitorado com as tais medidas impopulares (em nenhum momento explicitadas), o candidato disse não temer perder popularidade. 

"Não vou governar com os olhos nas curvas de popularidade, porque foi isso que levou o país a essa situação", disse, se referindo aos governos Lula e Dilma. 

Sobre os programas sociais, Aécio fez questão de dizer que vai manter o que dá certo e aperfeiçoar os programas. "Quem não gosta de reconhecer virtudes dos outros é o PT, que não reconhece que o Bolsa Família não foi criado por eles", disse.

"Por exemplo, eu acho que se o pai de uma família que recebe Bolsa Família volta a estudar, ele deveria receber um dinheiro a mais, pelo incentivo. Ou um aluno do Bolsa Família que tem notas maiores que uma média estipulada, também deveria receber um incremento", afirmou. 

O candidato também criticou a parceira com o governo cubano no programa Mais Médicos.

"Todos os médicos estrangeiros são benvindos no Brasil, mas o governo brasileiro financia o governo cubano dessa forma. Nós vamos financiar os médicos cubanos ajustando o salário deles com o dos brasileiros. Não vamos nos submeter às regras de Cuba", criticou. 

Segundo a última pesquisa Datafolha, Aécio tem 20% das intenções de voto e está no segundo lugar. A presidente Dilma (PT) lidera com 38%

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