Brasil

Não pautar texto contra conselho é equívoco, diz líder

Mendonça Filho classificou de "equivocada" a decisão de não pautar o projeto que visa a sustar os efeitos de um decreto da presidente


	O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE)
 (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE) (Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de junho de 2014 às 19h13.

Brasília - O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), classificou na tarde desta quinta-feira de "equivocada" a decisão do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), de não pautar o projeto que visa a sustar os efeitos de um decreto da presidente Dilma Rousseff que cria conselhos populares.

Mendonça Filho também disse que discorda da avaliação de Alves, que em entrevista exclusiva ao Broadcast ao Vivo afirmou que a oposição utiliza um discurso injusto e "político-eleitoral" nas críticas à decisão de Dilma. "O Conselho não pode ter uma força maior do que o voto", disse o deputado do DEM. "Do contrário, você governaria só com conselhos".

Na semana passada, Dilma editou um decreto que cria nove instâncias de negociação e comunicação com a sociedade. A norma, prevista pelo Planalto desde 2010, teve sua redação acelerada a partir das manifestações do ano passado.

Para Mendonça, autor do projeto que quer derrubar a norma editada por Dilma, as queixas da oposição não são eleitorais. "Mesmo se não fosse um ano de eleição, eu adotaria a mesma postura. Estou fazendo uma defesa institucional, porque é uma agressão ao Poder Legislativo", avaliou. Ele também argumentou que sua proposta deveria ser pautada, uma vez que conta com o apoio de 10 partidos na Casa.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosDemocratas (DEM)Henrique AlvesMDB – Movimento Democrático BrasileiroOposição políticaPartidos políticosPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Brasil

Bolsonaro nega participação em trama golpista e admite possibilidade de ser preso a qualquer momento

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos