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Não há "plano B" para Copa de 2014 fora do Brasil, diz Fifa

Secretário-geral da entidade Jerome Valcke afirmou que mesmo com protestos, a Copa do Mundo de 2014 será realizada no Brasil

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 14h01.

Rio de Janeiro - O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, afirmou nesta segunda-feira que a entidade não recebeu a oferta de nenhum país para sediar a Copa do Mundo 2014 e que não há "Plano B" para realizá-la fora do Brasil em função da onda de protestos que vem ocorrendo no país.

Valcke fez as declarações no Maracanã, no Rio de Janeiro, para afastar os rumores de que o Mundial será transferido para fora do Brasil se as manifestações, que vem ocorrendo durante a Copa das Confederações, continuarem.

"A final (da Copa das Confederações) será realizada no domingo na Maracanã e a Copa do Mundo no Brasil", afirmou.

O ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, disse durante o ato que o Brasil seguirá realizando a Copa das Confederações e cumprirá as expectativas. Além disso, foi apresentado um relatório com números do emprego e movimento econômico gerados pela Copa das Confederações.

Valcke explicou que a Fifa tinha visto "um grande trabalho" do Brasil com os seis estádios utilizados na Copa das Confederações (Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza) e que agora é necessário "estar preparado" para o Mundial.

Os estádios das outras seis cidades que sediarão a Copa (São Paulo, Manaus, Cuiabá, Natal, Curitiba e Porto Alegre) devem ficar prontos até dezembro de 2013.

Valcke afirmou ainda que a Fifa investiu R$ 70 milhões em empresas brasileiras durante a Copa das Confederações para contratar serviços como segurança privada e alimentação dos voluntários.

*Matéria atualizada às 13h53

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