DF - GOVERNO/TRANSIÇÃO/CCBB/LULA/PARLAMENTARES - POLÍTICA - O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), durante reunião com parlamentares para a transição de governo, na manhã desta quinta-feira (10), no teatro do Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. 10/11/2022 - (WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO/Estadão Conteúdo)
Estadão Conteúdo
Publicado em 9 de dezembro de 2022 às 10h41.
Última atualização em 9 de dezembro de 2022 às 11h30.
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou ontem que será leal ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Absoluta. Não há meia lealdade", disse em entrevista à GloboNews. "Aliás, eu tenho até uma afinidade. Eu gosto do jeito mais informal do Lula."
Alckmin, no entanto, enfrenta resistências em alas do PT. Petistas citam o impeachment sofrido por Dilma Rousseff, em 2016 tema resgatado na campanha. Michel Temer (MDB), vice que ocupou o Planalto após a queda da petista, foi chamado de golpista por Lula durante um debate.
Ao falar sobre seu papel no governo, Alckmin afirmou que "quem tem de estar na ribalta é o titular" e que, "sempre que você tem missão difícil, se você puder fazer em dupla, é melhor". Durante a campanha e após o resultado da eleição, Lula deu sinais de que não terá um vice "decorativo" - a começar pelo comando do grupo de transição, que ficou a cargo do ex-governador.
Alckmin defendeu protagonismo do PT na montagem dos ministérios, mas ponderou que, para governar, é preciso compor alianças. "Claro que o PT terá participação relevante. De outro lado, terá de ter partidos para participar; o governo vai ser plural", afirmou.
O ex-governador defendeu que o Ministério da Defesa seja comandado por um civil e disse acreditar no "profissionalismo" das Forças Armadas. A troca de comando das Forças pode acontecer ainda neste mês, antes da posse de Lula. "Não vai ter problema", afirmou o vice-presidente eleito.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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