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Não há espaço para mais concessões na Previdência, diz Padilha

"Já chegamos em um ponto que o governo federal tinha estabelecido como limite", disse o ministro da Casa Civil

Eliseu Padilha: a PEC precisa passar agora por dois turnos de votação no plenário da Câmara (José Cruz/Agência Brasil)

Eliseu Padilha: a PEC precisa passar agora por dois turnos de votação no plenário da Câmara (José Cruz/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 12 de maio de 2017 às 13h20.

Brasília - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta sexta-feira que o governo já chegou ao limite de flexibilizações na reforma da Previdência e que não há espaço para novas concessões.

Após solenidade de balanço de um ano do presidente Michel Temer no comando do Palácio do Planalto, Padilha afirmou que o governo gostaria de ver a proposta aprovada ainda no primeiro semestre, embora a prerrogativa de pautar a matéria seja do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

"Já chegamos em um ponto que o governo federal tinha estabelecido como limite: 75 por cento do que foi mandado para o Congresso Nacional. E já chegamos nos 75 por cento", disse o ministro a jornalistas.

"Portanto, de parte do governo não há disposição para fazer mais nenhuma outra concessão", afirmou.

Na quinta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que na próxima semana deve divulgar uma data para a votação da reforma.

Padilha evitou fazer uma previsão mais específica para a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) no plenário da Câmara. Perguntado como estão as contas de votos favoráveis, disse apenas "estão bem".

A PEC da reforma da Previdência já foi aprovada pela comissão especial da Câmara, e precisa passar agora por dois turnos de votação no plenário da Casa, onde precisa alcançar ao menos 308 votos --o equivalente a três quintos dos deputados-- para ser aprovada. Depois, ainda precisa ser analisada pelo Senado.

Governistas admitem, nos bastidores, que a PEC ainda não conta com uma "margem de segurança" para ser aprovada.

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