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Na TV, campanha de Russomanno critica ataques

Russomanno lidera as pesquisas de intenção de votos com 35%, ante empate técnico de José Serra e Fernando Haddad com 19% e 15%

Celso Russomanno, candidato à prefeitura de SP pelo PRB (Divulgação/Facebook)

Celso Russomanno, candidato à prefeitura de SP pelo PRB (Divulgação/Facebook)

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Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 17h19.

São Paulo - A exemplo do visto no rádio, a campanha do candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno, o defendeu no programa do horário eleitoral gratuito da TV, na tarde desta sexta-feira. Enquanto eram exibidas cenas do candidato em caminhadas pelas ruas, o locutor afirmou: "Quem o ataca deve entender que, ao agredi-lo, desrespeita você, eleitor". Em seguida, foram exibidos depoimentos de populares mostrando indignação. "Mexer com o Celso é mexer com o povo", disse uma mulher. "O Celso já brigou tanto por nós que agora é a nossa vez de ajudarmos (sic) o Celso", disse outra. O programa terminou com Russomanno dizendo: "Vou continuar te defendendo".

Russomanno lidera as pesquisas de intenção de votos com 35%, de acordo com pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, divulgada na quinta-feira (13). Na pesquisa anterior ele tinha 31%. Os candidatos do PSDB, José Serra, e do PT, Fernando Haddad, estão em empate técnico no segundo lugar, com 19% e 15%, respectivamente, um ponto abaixo da última pesquisa.

Petistas e tucanos mantiveram a linha de atacar um ao outro na televisão. Enquanto o programa petista foi iniciado por um ator acusando Serra de "estar tentando inutilmente confundir as pessoas com dados falsos sobre o bilhete único mensal", o programa de Serra terminou dizendo que "com o bilhete mensal do Haddad, você paga até quando não usa".

O programa de Haddad repetiu a gravação da presidente Dilma Rousseff pedindo votos para ele, dizendo que ele é "ousado" mas tem o "pé no chão". Serra, ainda no ataque, repetiu peça de vídeo que exibe foto de Haddad junto ao deputado federal Paulo Maluf (PP), seu aliado neste pleito, e aos petistas José Dirceu e Delúbio Soares, réus no processo do mensalão. "Você vota (em Haddad), ele volta", disse o locutor.


Gabriel Chalita, do PMDB, repetiu o programa que fez com sua vice, e médica Marianne Pinotti (PMDB), filha do ex-deputado José Aristodemo Pinotti, morto em 2009. Os dois apareceram em corredores de hospitais fazendo propostas para a saúde. O programa incluiu visita à cidade de Bauru, onde Unidades de Pronto atendimento (UPA) do governo federal foram instaladas. Ele disse que fará o mesmo em São Paulo, caso eleito. Soninha Francine (PPS), associou o problema de violência na Capital à falta de iluminação, dizendo que, uma vez eleita, irá resolver o problema.

Paulinho da Força (PDT) voltou a fazer promessa de descentralizar a administração da cidade com eleição direta para subprefeitos. Na mesma linha, Carlos Giannazi, do PSOL, pregou maior participação popular na gestão de São Paulo. Levy Fidelix (PRTB) fez propostas para reduzir o trânsito em São Paulo.

A candidata do PSTU, Ana Luiza, criticou os líderes da pesquisa, Russomanno, Serra e Haddad. Para ela, Russomanno quer militarizar a administração. "A gente já viu esse filme antes", disse. Anaí Caproni (PCO) criticou tanto o atual prefeito Gilberto Kassab (PSD) quanto José Serra, afirmando que são corruptos. Eymael (PSDC), disse apenas uma frase no programa: "É uma questão de querer", o resto do tempo foi preenchido por seu jingle, cantado por uma voz feminina. Miguel Manso (PPL) fez propostas para a saúde.

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