Alexandre Padilha e Dilma Rousseff durante caminhada em Santos, litoral de São Paulo (Paulo Pinto/Analítica)
Da Redação
Publicado em 30 de setembro de 2014 às 18h35.
São Paulo - Na semana das eleições, ministros do governo da presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, cumprem agenda de entrega de obras no Estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do País.
O ministro Ricardo Berzoini, da Secretaria de Relações Institucionais, esteve nesta terça-feira,30, em Araraquara, região norte do Estado, para entregar 338 casas do programa Minha Casa Minha Vida, uma das marcas da gestão petista.
Sem citar Dilma, Berzoini destacou o "resgate histórico" da política habitacional. "O Brasil até 2003 não tinha um programa habitacional assim. Como estamos em eleições, não posso falar nem o nome do programa, mas já foram entregues milhões de moradias", afirmou.
Ao lado do prefeito Marcelo Barbieri (PMDB), Berzoini negou o caráter político do evento que reuniu cerca de mil pessoas, segundo a prefeitura. "É administrativo, não tem nenhuma conotação eleitoral, até porque a lei eleitoral veda."
Nesta quarta-feira, 01, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, faz entrega simbólica das obras de duplicação da Serra do Cafezal, na rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo e Curitiba.
Acompanhado por diretores da concessionária e pelo diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Bastos, o ministro vai percorrer os trechos já duplicados entre o km 363 e o km 347 da rodovia, no município de Miracatu.
Reivindicadas há mais de trinta anos, as obras na serra foram iniciadas em 2010, mas só ficam totalmente prontas em 2017. Ainda falta a duplicação de nove quilômetros.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, era esperado hoje em Rio Claro, também no interior paulista, mas a visita foi cancelada de última hora. A assessoria do ministro não informou o motivo.
Chioro assinaria termo de compromisso para um curso de medicina no município, como parte das ações do programa Mais Médicos, do governo federal.
O programa é uma das principais bandeiras do governo Dilma e do candidato do PT ao governo paulista, o ex-ministro Alexandre Padilha. O governo federal autorizou 39 cursos de medicina no País, sendo 14 no Estado de São Paulo.