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Na Copa, USP prevê 39 casos de dengue nas cidades-sede

Segundo o estudo, dez das 12 cidades que vão sediar jogos da Copa não registram mais casos de dengue


	Mosquito da dengue Aedes aegypti: em São Paulo, a queda do número de casos de dengue foi de 82% em relação ao pico da transmissão
 (James Gathany/Wikimedia Commons)

Mosquito da dengue Aedes aegypti: em São Paulo, a queda do número de casos de dengue foi de 82% em relação ao pico da transmissão (James Gathany/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 19h16.

São Paulo - Um estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP) estima que durante o período de Copa poderão ser registrados 39 casos de dengue nas cidades-sede da Copa.

"A expectativa é a de que tenhamos uma ocorrência muito baixa, sobretudo se levarmos em consideração a quantidade de turistas esperados: 600 mil", afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do ministério, Jarbas Barbosa.

Dez das 12 cidades que vão sediar jogos da Copa não registram mais casos de dengue. A exceção fica por conta de São Paulo - que neste ano contabilizou um número de pacientes oito vezes maior do que no ano passado - e Salvador.

"A previsão é a de que o número de casos nessas duas cidades caia de forma significativa nas próximas duas semanas", disse Barbosa.

No Estado de São Paulo, a queda do número de casos de dengue foi de 82% em relação ao pico da transmissão, registrado entre 13 a 19 de abril.

Na capital, foram registrados entre 1º e 21 de maio 32.344 casos. "Mas a situação já mudou. O auge das transmissões já passou", completou.

O coordenador de Controle de Doenças do Estado de São Paulo, Marcos Boulos, também avalia que a tendência é a de redução do número de casos no Brasil e no Estado.

"Mas não sou tão otimista quantos aos números baixos de transmissão na cidade", disse, referindo-se à previsão de 39 casos nas cidades-sede.

Ele concorda que a tendência da dengue, depois de atingir um pico de transmissão, é de redução de número de casos.

Para ele, o aumento dos casos na capital paulista está intimamente ligada à falta de água, ao grande número de criadouros do mosquito e ao alto porcentual da população suscetível à doença.

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