Brasil

Na Bahia, cerca de 200 clínicas paralisam atividade

Clínicas vão interromper de hoje até o dia 31 os serviços prestados pelo SUS

Leito em hospital privado: dados mostram queda no Brasil (ROBERTO SETTON/VEJA)

Leito em hospital privado: dados mostram queda no Brasil (ROBERTO SETTON/VEJA)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 16h48.

Salvador - Cerca de 200 instituições de saúde particulares de Salvador, integrantes da Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb), que prestam atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), vão interromper de hoje até o dia 31 os serviços prestados pelo SUS.

De acordo com a direção da associação, a decisão foi tomada porque o teto estipulado pelo SUS para atendimento, que foi cortado em 20% em maio, já foi atingido este mês. As clínicas conveniadas têm ameaçado paralisar as atividades desde que o corte foi anunciado, mas de acordo com o presidente da Ahseb, Marcelo Britto, o atendimento prosseguia "por respeito à população". "A população é nossa maior preocupação, mas não temos mais opção", afirma.

De acordo com cálculos da associação, as clínicas envolvidas realizam, diariamente, cerca de 40 mil atendimentos pelo SUS. Segundo o secretário de Saúde de Salvador, Gilberto José, pacientes atendidos pelo SUS serão direcionados a outras instituições durante a paralisação.

Acompanhe tudo sobre:ClínicasGrevesServiçosServiços de saúdeSetor de saúde

Mais de Brasil

Trem obsoleto pega fogo em cemitério de trens em área da estação Japeri, na Baixada Fluminense

Lula perde para Bolsonaro, Michelle, Tarcísio e outros três nomes no 2º turno em 2026, diz Gerp

Lula tem leve aumento na aprovação, mas desaprovação ainda é de 59%, diz pesquisa

Com mensalidades de até R$ 15 mil, estas são as 10 escolas mais caras do Brasil