Brasil

Museu da Língua Portuguesa deve reabrir só em 2019

O espaço, que fica na estação da Luz, em São Paulo, foi atingido por um incêndio no final do ano passado

Museu: a reconstrução do espaço foi anunciada nesta segunda-feira, 12, pelo governo do Estado e custará R$ 65 milhões (Reprodução/twitter/@danstulbach)

Museu: a reconstrução do espaço foi anunciada nesta segunda-feira, 12, pelo governo do Estado e custará R$ 65 milhões (Reprodução/twitter/@danstulbach)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de dezembro de 2016 às 15h37.

São Paulo - O Museu da Língua Portuguesa, atingido por um incêndio em dezembro do ano passado, deverá abrir ao público só em 2019, após as obras de restauração.

A reconstrução do espaço foi anunciada nesta segunda-feira, 12, pelo governo do Estado e custará R$ 65 milhões. Já as obras de restauro das fachadas e esquadrias da Estação da Luz começam neste mês.

O valor de investimento da iniciativa privada será de R$ 36 milhões. Participam da "aliança solidária" em prol do museu a portuguesa EDP, o Itaú e o Grupo Globo.

O projeto de restauração das fachadas já foi aprovado pelos três órgãos de patrimônio histórico - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp). As intervenções terão duração de 12 meses.

O governo do Estado informou que o arquiteto Pedro Mendes da Rocha - que participou do projeto original do museu, junto com Paulo Mendes da Rocha - será o responsável pelas adaptações necessárias no projeto de arquitetura.

A reconstrução será baseada no projeto original, mas serão contempladas adaptações "relativas a adequação às mudanças na legislação e à experiência de uso do prédio durante seus dez anos como museu".

Acompanhe tudo sobre:IncêndiosMuseusSão Paulo capital

Mais de Brasil

INSS recebe 1,84 milhão de pedidos de devolução de descontos em uma semana

Marina Silva diz ter 'total discordância' com propostas que flexibilizam regras ambientais

Senador petista diz que 'não cogita' retirar apoio à CPI do INSS: 'Consciência muito tranquila'

Alcolumbre confirma sessão do Congresso e leitura de requerimento para instalação da CPI do INSS