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Mundo pede compreensão de opções diferenciadas, diz Dilma

Presidente participa na terça da missa inaugural do argentino Jorge Mario Bergoglio em Roma


	Dilma Rousseff: presidente afirmou ainda que a iniciativa do papa de dar atenção aos pobres "é uma postura importante"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Dilma Rousseff: presidente afirmou ainda que a iniciativa do papa de dar atenção aos pobres "é uma postura importante" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2013 às 11h42.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, em Roma, que o mundo pede que "as opções diferenciadas" das pessoas sejam compreendidas, referindo-se ao pontificado do recém-eleito papa Francisco.

Dilma, que participa na terça da missa inaugural do argentino Jorge Mario Bergoglio, afirmou ainda que a iniciativa do papa de dar atenção aos pobres "é uma postura importante", segundo a Agência Brasil.

"É claro que o mundo pede hoje, além disso (da preocupação com os pobres), que as pessoas sejam compreendidas e que as opções diferenciadas das pessoas sejam compreendidas", disse Dilma.

A presidente, que desembarcou no domingo em Roma, ressaltou a importância de um primeiro papa da região. "Um papa latino-americano é uma honra para a América Latina", afirmou.

Dilma deve ter um encontro privado com o papa, eleito no dia 13, e deverá conversar sobre a Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em julho no Rio de Janeiro.

No sábado, em uma audiência com jornalistas no Vaticano, o novo papa referiu-se à escolha do nome que escolheu, inspirado em São Francisco de Assis, por ser um santo que é símbolo de austeridade, paz e pobreza.

O pontífice referiu-se a Francisco como "o homem que nos dá esse espírito de paz, um homem pobre", e acrescentou, "como eu gostaria de uma Igreja pobre e para os pobres".

Desde a sua eleição na quarta-feira como o primeiro papa não europeu em quase 1.300 anos, Francisco deu sinais de uma grande mudança de estilo com relação a seu antecessor, Bento 16, e expôs um caminho moral nítido para os cerca de 1,2 bilhão de fiéis da Igreja que está sendo atingida por escândalos, intrigas e rixas.

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