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Mulheres vão à Paulista por delegacia 24h

A principal exigência é de que Delegacias de Defesa da Mulher funcionem 24 horas por dia e sete dias por semana


	Violência doméstica: uma petição online já soma 20 mil assinaturas, de acordo com a ONG Minha Sampa, que organiza o evento
 (Getty Images)

Violência doméstica: uma petição online já soma 20 mil assinaturas, de acordo com a ONG Minha Sampa, que organiza o evento (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2016 às 15h46.

São Paulo - No dia em que a Lei Maria da Penha completa 10 anos de vigência, a Av. Paulista será palco de uma manifestação para comemorar a data, mas que também pedirá medidas que melhorem o atendimento às mulheres vítimas de violência no Estado de São Paulo.

A principal exigência é de que Delegacias de Defesa da Mulher funcionem 24 horas por dia e sete dias por semana. Uma petição online já soma 20 mil assinaturas, de acordo com a ONG Minha Sampa, que organiza o evento.

"O governo do Estado precisa entender que violência não tem hora marcada. Hoje, 90% dos casos de violência contra a mulher nunca chegarão a ser investigados. Isso porque o fato de não existir atendimento 24h reduz o número de denúncias", afirma Anna Livia Arida, advogada e Diretora Executiva da Minha Sampa.

O evento está marcado para as 14 horas e terá início no Vão Livre do Masp, com uma caminhada até o trecho da avenida em frente ao prédio da TV Gazeta, onde haverá uma apresentação artística com 20 mulheres.

Na cidade de São Paulo, nove delegacias oferecem atendimento especial para uma população de mais de 5 milhões de mulheres. No Estado inteiro, são 132 Delegacias de Defesa da Mulher. Nenhuma delas funciona 24 horas ou aos finais de semana.

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