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Mulheres são presas por levarem celulares a presídio

Em meio à crise no sistema carcerário do Maranhão, uma das mulheres foi pega tentando entrar com drogas, chips, carregadores e celulares no Complexo de Pedrinhas


	Complexo Penitenciário de Pedrinhas: o sistema prisional do Maranhão vem enfrentando problemas com brigas entre detentos de gangues rivais
 (Getty Images)

Complexo Penitenciário de Pedrinhas: o sistema prisional do Maranhão vem enfrentando problemas com brigas entre detentos de gangues rivais (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2014 às 17h25.

Brasília – Duas mulheres foram presas neste sábado (11), quando tentavam entrar em uma unidade do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, com drogas, celulares e chips.

Uma delas estava com cinco chips de celular e, após ser encaminhada para a delegacia, foi liberada. A mulher que foi pega com drogas, chips, carregadores e celulares permanece presa e será encaminhada para uma penitenciária. As informaçõesforam dadas pelo 16° Distrito Policial de São Luís do Maranhão.

Quarta (8) e quinta-feira (9) três mulheres haviam sido presas em situação semelhante em unidades do complexo de Pedrinhas. O sistema prisional do Maranhão vem enfrentando problemas e a crise veio à tona em outubro do ano passado, quando uma rebelião no complexo deixou nove mortos e 20 feridos.

Na ocasião, a governadora Roseana Sarney decretou estado de emergência no sistema prisional e pediu ao Ministério da Justiça que enviasse efetivos da Força Nacional de Segurança para garantir a segurança no presídio.

No final do ano passado, policiais militares foram destacados para reforçar a segurança nas oito unidades penitenciárias do Complexo de Pedrinhas. Mesmo com homens da Força Nacional e da Polícia Militar, duas mortes foram registradas em Pedrinhas nos primeiros dias deste ano.

Na semana passada, bandidos atearam fogo a um ônibus na capital maranhense. Uma criança de 6 anos morreu e quatro pessoas permanecem hospitalizadas com queimaduras, duas delas em estado grave. Na avaliação das autoridades maranhenses, os ataques criminosos a ônibus e delegacias foram uma reação às medidas adotadas para combater a criminalidade nas unidades prisionais da capital.

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