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Mulheres que acusam Trump de assédio cobram investigação

As 3 mulheres, que já denunciaram Trump durante a campanha presidencial em 2016, pedem que o presidente seja responsabilizado por suas ações

Trump: a Casa Branca rapidamente rejeitou como "falsas" as declarações das três mulheres (Yuri Gripas/Reuters/Reuters)

Trump: a Casa Branca rapidamente rejeitou como "falsas" as declarações das três mulheres (Yuri Gripas/Reuters/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de dezembro de 2017 às 17h21.

Três mulheres que acusam o presidente americano Donald Trump de assédio sexual exigiram nesta segunda-feira (11) que o Congresso investigue o comportamento do republicano.

Rachel Crooks, Jessica Leeds e Samantha Holvey, que já denunciaram Trump durante a campanha presidencial no ano passado, pedem que o presidente seja responsabilizado por suas ações.

Crooks, que afirma que Trump a beijou na boca em 2005 na Trump Tower, exortou os legisladores a "deixar de lado suas afiliações partidárias e investigar a história de má conduta sexual do Sr. Trump".

"Quero acreditar que, como americanos, podemos deixar de lado nossas inclinações políticas e admitir que algumas coisas, de fato, transcendem a política", declarou em um fórum em Nova York, ao lado de Leeds e Holvey.

Leeds ressaltou que as denúncias de assédio sexual que se seguiram ao escândalo envolvendo o magnata de Hollywood Harvey Weinstein possibilitaram que alguns predadores sexuais fossem responsabilizados ​​por suas ações.

Crooks disse que espera que Trump seja colocado "no mesmo nível" que "Weinstein e os outros homens que foram responsabilizados por seu comportamento repreensível".

Leeds afirma que Trump a tocou em um voo comercial, enquanto Holvey alega que o presidente se comportou de forma inapropriada quando competia no concurso de beleza Miss USA, aparecendo nos bastidores quando ela e outras mulheres estavam nuas.

A Casa Branca rapidamente rejeitou como "falsas" as declarações das três mulheres, que também apareceram na rede de televisão NBC para compartilhar suas histórias mais de um ano depois de torná-las públicas pela primeira vez.

"Essas declarações falsas, totalmente questionadas na maioria dos casos por testemunhas oculares, foram tratadas extensivamente durante a campanha do ano passado, e o povo americano expressou sua opinião ao conceder (ao presidente) uma vitória decisiva", declarou um porta-voz da Casa Branca.

"O momento e o absurdo dessas afirmações falsas dizem muito e a campanha publicitária que começou não faz mais nada do que confirmar os motivos políticos por trás disso", acrescentou.

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